terça-feira, 13 de janeiro de 2009






O QUE A GLOBALIZAÇÃO NOS SUGERE




De certa forma, a globalização tem sido responsável pela mudança dos costumes na face do planeta. Obviamente, essa metamorfose não se mostra ainda homogênea, nem tão radial, porque ainda dispersa, porém, em nível de crescimento que se expande a passos largos.

É verdade que existem grupos humanos, ainda arraigados a princípios forjados pelas crendices primitivas ou, ainda, vivenciando um feudalismo espiritual, atávico que embotam o discernimento e as percepções mais meridianas, vejam-se as descabidas disputas bélicas que acontecem no planeta e o cáos motivado pela crise econômico-financeira mundial.

Sobretudo, por tais motivos e, também, se considerarmos o estado conjuntural dessas agentes do poder mental e emocional dos homens, talvez possamos concluir que muitos grupamentos humanos apresentam, em sua maioria, resistência às mudanças lançadas pelos múltiplos mecanismos da modernidade, por não terem uma visão mais humanística do amanhã, mergulhados, ainda, no submundo da ignorância dos horizontes cósmicos.

Acrescente-se que, além dessas razões, acima expostas, cujas causas decorrem das diversidades multiplas das civilizações do planeta, e suas respectivas idades, geológicas, planetárias ou cósmicas, como queiram. Assim, pensamos que a globalização em curso impõe uma harmonização dos seres pensantes, neste planeta, pois que, sobretudo, se engalfinham em disputas de órdem diversa, mas, quase todas, de natureza material, no campo do poder temporal, econômico, financeiro.

Para a implantação ou não, dessa harmonia abrangente, no porvir do planeta, bifurcam-se as possibilidades de identificação dos acontecimentos precedentes, a fim de serem apontadas as verdadeiras causas emuladoras dos descaminhos humanos. Ou, quem sabe, a aceitação plena dos novos conceitos de vida, sua incorporação aos costumes e sua conseqüente absorção ao "modus vivendi" do homem, moldando o cenário da Terra, ou a eclosão de uma hecatombe mundial, objetivando a recomposição das civilizações remanescentes com a harmonização de outros e judiciosos conceitos de vida, marcando o nício de nova etapa planetária.

Reflitam! Se nos postarmos silentes e meditativos acerca dos acontecimentos hodiernos, observando, de um lado, os fatos incontestáveis, as realidades tangentes, palpáveis, aceitáveis ou não, mas ocorridas, acontecidas, só nos resta analisarmos profunda, pura e cruamente, os possíveis êmulos de causalidade factual (da ação e conseqüente reação) ou, se quisermos (da causa e seus efeitos), para identificarmos os princípios ativos dessas causas e chegarmos a conclusões irretorquíveis que possamos tomá-las como momento inicial de nova "performance" procedimental, em busca de um amanhã mais feliz

Para mim, mero observador da vida, suponho que devamos nos permitir momentos de reflexão mais profundos, revestidos de supina seriedade, para melhor analisarmos as possíveis consecussões que nos sugere a globalização e definirmos, para cada um de nós, o procedimento certo para nos filiar às equipes do mundo do amanhã, com horizontes mais amplos, onde nossas almas possam verdadeiramente volatizar o AMOR cósmico, clarificando o pálio azul de nossa mãe Terra.

Jansen dos Leiros
Advogado e escritor.

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