terça-feira, 27 de janeiro de 2009




PARADIGMA ORGANIZACIONAL


Segundo Yoshiaki Nakano, nos anos noventa, a indústria brasileira começou um novo processo de mudança estrutural, para condicionar-se à sua integração no mercado mundial.
Dois indicadores apontavam como causas precípuas dessas mudanças. O desafio da competição externa e o desenvolvimento motivado, pela conjuntura eclodida “pós-substituição de importações.”
Historicamente, temos que a abertura da economia brasileira em 1987, tivera como causa mais remota as forças da globalização nas operações da economia mundial cuja emulação decorria do crescimento econômico no segmento do comércio, fortalecido pelos investimentos e financiamentos internacionais.
Impunha-se, assim, a entrada participativa de nosso país na competitividade da economia mundial.
Nesse cenário, uma coisa estava muito patente: a existência de “forças transformadoras radicais” que faziam aumentar as tensões, em decorrência dos ajustes da economia aos requisitos coercitivamente impostos face à liberação do comércio e dos investimentos mundiais, fluindo para uma incontestável internacionalização, bem assim desaguando numa expansão geográfica de difícil contenção, das atividades econômicas, ignorando as fronteiras nacionais. Vivíamos a globalização, com crescente harmonização econômico-institucional.
Obviamente, que tal circunstância não se pode traduzir como uma renúncia aos interesses nacionais. Não! O de que precisamos é redefinir, de maneira pragmática, o que é “interesse nacional” e, simultaneamente, nos adentrarmos com maior consciência sobre as transformações pelas quais passa a economia global e estabelecermos novas estratégias para o desenvolvimento nacional, em contrapartida às condições impostas pela realidade mundial.
Concluímos, então, com o sentimento de que a economia mundial detém, hodiernamente, as forças mais dinâmicas em prol de seus avanços; que as últimas décadas demonstraram a crescente internacionalização do processo do desenvolvimento econômico e, paralelamente, reforçado com as inovações tecnológicas de informação, formando a base do tripé dessa conjuntura, com a globalização. Reflitamos!

Jansen dos Leiros

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