sexta-feira, 29 de julho de 2011


POR QUE A DEPRESSÃO

Para que serve o sal se ele perde o sabor? Para que serve uma lâmpada se ela perde a capacidade de iluminar? Qual a serventia do ser humano se ele se torna incapacitado de amar?
Para que servem o livre-arbítrio e a responsabilidade da totalidade dos pensamentos e sentimentos que fluem de cada um de nós a não ser para marcar em nós mesmos o resultado do que somos. E o que somos, o expressamos através dos pensamentos, sentimentos, posturas e atitudes.
Sim, somos irresponsáveis e inconseqüentes na administração do que de nós é exalado. Afinal, que diferença temos nós, seres humanos terrestres, dos animais, nossos irmãozinhos inferiores na escala evolutiva característica deste planeta?
Cabe a cada um administrar as próprias energias inerentes à nossa condição ímpar de ser pensante é responsável pelos próprios atos. Cabe à pessoa administrar o conjunto dos seus sentimentos e dos seus pensamentos que são marcados de forma indelével na sua própria aura, no próprio campo energético que o rodeia, que envolve o corpo terrestre e o espírito eterno a ele transitoriamente imantado.
Diante dessa responsabilidade de manter em si mesmo a luz do bom ânimo, a luz do esforço incessante, do melhoramento íntimo, da procura do “amar sempre aos outros” exigindo muito de si mesmo e pouco ou quase nada dos que nos rodeiam, do procurar ser compreensivo, etc., respondemos perante as leis cósmicas, queiramos ou não, sofrendo o efeito do que nós mesmos construímos e nos permitimos expressar, seja este efeito vibratório benéfico ou não.
Diante dessa responsabilidade, quando desistimos de administrar a nós próprios, quando nos tornamos vítima de nós mesmos e das circunstâncias que nos rodeiam a existência, passamos a ser um mero produto do mundo e não um ser pensante que exerce a sua capacidade de influenciar positivamente o ambiente ao seu redor. Essas circunstâncias são causadas por efeito de atos do passado ou mesmo por conseqüências de erros do presente, ou ainda pelo conjunto disso tudo acrescentados dos erros advindos da pouca vigilância dos espíritos encarnados que conosco convivem no contexto familiar, no trabalho, etc.
Quando o conjunto resultante dessas circunstâncias se torna muito complicado muitos deixam, por comodidade, desespero ou mesmo por falta de habilidade psicológica para lidar com situações de alto grau de insucesso e de revés, de administrar o próprio combustível existencial. Quando isso ocorre, aí sim, a exemplo do câncer que destrói as células do corpo, esse câncer espiritual-energético atua no campo psicológico destruindo as defesas espirituais energéticas da pessoa. Instala-se um aparente caos psicológico, energético e espiritual. Depois, esse aparente caos começa a produzir os inevitáveis efeitos que se somatizam no corpo físico.
E tal qual a morte em plena vida, o espírito que assim se permite sentir, morre — no sentido espiritual — mesmo tendo um corpo ainda vivo, atuante e que se movimenta. Mas o espírito deixa de gerar em si mesmo, ou de administrar o fluído vital, essencial, conjuntamente com suas energias cerebrais, mentais, para fazer brilhar a si mesmo enquanto ser existente e pensante.
Para que serve um ser vivo e pensante se não tenta, se não assume as suas próprias condições, se não consegue despertar na sua própria personalidade as suas conquistas ali registradas, se não ajuda a si mesmo e aos outros, etc.?
A depressão é responsabilidade de cada um. A química da farmacologia terrena no jogo dos interesses às vezes inconfessáveis das grandes organizações, das macro-forças que governam a vida na Terra e que por nós são dificilmente percebidas, produzem os remédios de forma a “terceirizar” as responsabilidades do ser, tornando-os dependentes do conteúdo químico para neutralizar o momentâneo processo químico do corpo em produzir "hormônios tendentes à depressão". Esses remédios, quando comprados, atacam apenas as conseqüências sem atingir as causas, e atacando sempre as conseqüências dos nossos atos pouco vigilantes, nos permitimos o culto da inconseqüência constante. Ou seja, esses remédios atacam a “dor de cabeça”, mas não trabalham a causa psicológica do destempero temperamental, do orgulho, da inveja, do desamor, que às vezes a produz
Ao nos acostumarmos a má administração das próprias forças espirituais, que através de desajustes temporários provocam no corpo certos tipos de doenças, mais fácil será sempre comprar um remédio, tomá-lo, e administrar a dor ou o desajuste momentâneo, do que reformar o íntimo de nós próprios, tentando dominar a conduta indesejável e equivocada que nos leva a exigir tudo de todos e, quando nada recebemos, explodimos em rebeldia e revolta histéricas.
Todos os remédios ajudam, mas não resolvem. Afinal, a causa de muitos males situa-se fora do corpo perecível e não há remédio terreno que nos atinja o espírito. Somente a reforma e o melhoramento íntimos hão de produzir o necessário ajuste vibratório cessando, aí sim, os efeitos danosos já que as causas foram devidamente combatidas.
Assim se processa a vida terrena, queiramos ou não, percebamos ou não. E somos todos algozes de nós mesmos, porquanto vítima nos tornamos do sistema de valores vigentes, e a depressão é apenas um dos muitos painéis que nos invadem a alma quando dela não cuidamos com o mínimo de zelo no campo da sabedoria existencial. Desistir de administrar as próprias forças existências é transferência indevida da soberania que devemos exercer sobre o nosso próprio destino.
A oração, a vigilância, a insistência da postura amorosa, do muito dar ou do algo dar e do nada exigir ou pouco exigir. O perdão necessário em todos os momentos, o amor fraterno, a caridade, a solidariedade, a compreensão e a compaixão, tudo isso funciona tal qual alimento que edifica no nosso próprio espírito, a luz que nos protege e que nos permite viver de forma a vibrarmos harmoniosamente com as forças cósmicas. Entretanto, quando nos desconectamos desse circuito, por pouca vigilância, “esse vírus” a que chamais de depressão, tristeza, desânimo, de fato, tal qual alimento estragado a invadir o corpo e causar lá os seus desajustes intestinais, da mesma forma esse alimento estragado nos invade o espírito. E quando assim acontece, por nossa própria responsabilidade, cometemos danos difíceis de serem sanados à nossa própria alma.
ando o “vírus espiritual do desânimo” invade a psicologia existencial o corpo físico começa a sua produção química característica da depressão. E quanto mais tristes, desesperados e deprimidos nos permitimos ficar, maior é a produção química que as nossas células corporais praticam para sustentar a depressão. Os remédios — muitas vezes necessários para romper o circuito depressivo — equilibram a química do corpo, atuando na psicologia fragilizada, mas não resolve a questão da tendência espiritual.
esus, conhecedor profundo da alma humana, advertia a todos: “tendes sempre bom ânimo”, porque quando temos bom ânimo, mantemos acesa a nossa luz existencial e, por mais erros que cometamos e por piores que sejam as circunstâncias da vida, essa coisa chamada depressão, desânimo, esse verdadeiro vírus para o espírito, de nós não se aproxima.
Sede, portanto, caminhante que jamais se detém na busca da elevação das próprias vibrações, tendo sempre bom ânimo diante de tudo.

Enéas. (espírito)
Recebido pelo médium Jan Val Ellam
Grupo Atlan Natal -

Luiz Carlos Matão













UBUNTU
A jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Floripa (2006), nos presenteou com um caso de uma tribo na África chamada Ubuntu.

Ela contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo e, quando terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria catequizar os membros da tribo; então, propôs uma brincadeira pras crianças, que achou ser inofensiva.

Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e tudo e colocou debaixo de uma árvore. Aí ele chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro.

As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "Já!", instantaneamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.

O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou por que elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces.

Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"

Ele ficou desconcertado! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda não havia compreendido, de verdade, a essência daquele povo. Ou jamais teria proposto uma competição, certo?

Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!"



Atente para o detalhe:



Porque SOMOS, não pelo que temos...

UBUNTU PARA VOCÊ!

VICK VAPORUB NOS PÉS!

IMPORTANTE; É BOM SABER

Durante uma conferencia sobre Óleos Essenciais, comentavam como a planta

dos pés podem absorver os óleos. O exemplo consistia em colocar alho na

planta dos pés e aos 20 minutos, já podia sentir o sabor na boca!

Alguns de nós temos usado o Vick Vaporub durante muitos anos como

remédio para muitas coisas, desde lábios machucados até dedos dos pés

inflamados e muitas outras partes da pele. Mas nunca tínhamos escutado

sobre isto. E acredite, porque funciona em 100% das vezes que se faz,

apesar dos cientistas que descobriram realmente não estarem seguros de

como isso acontece.

Para deter a tosse noturna de um menino (ou de um adulto), espalhe Vick

Vaporub generosamente sobre a planta dos pés e logo cubra com meias.

Mesmo a tosse mais persistente, forte e profunda se deterá no máximo em

uns 5 minutos e dará muitas horas de alivio. Funciona 100% das vezes que

se faz e é mais eficaz nas crianças. Além disso, é extremamente calmante

e reconfortante, enquanto dormem profundamente.

É surpreendente ver que é mais eficiente que os medicamentos prescritos

para as crianças tomarem a noite.

Se você tem filhos, netos ou amigos idosos, repasse esta mensagem. E se

estiver com tosse forte, comprove em você mesmo e ficará

maravilhado quando ver e sentir como funciona !

quinta-feira, 28 de julho de 2011





Meu blog é eclético. Tudo o que leio e reputo interessante, repasso aos leitores. Obviamente que não me comprometo com os conteúdos, pois cabe ao discernimento dos letores deste “blog”, fazê-lo.

Boa Leitura.




O Sentimento de Culpa



Pergunta: Poderia falar sobre o sentimento de culpa?

Resposta: Está aqui presente o amigo espiritual Rochester (que é sempre muito exagerado) e ele pergunta:  Sabe o que é você pegar uma seringa com tinta Suvinil e aplicar na veia?

Rochester diz que o sentimento de culpa faz muito mais mal ao espírito do que pegarmos uma seringa com tinta de parede e injetar na veia. Em sua opinião, é o pior veneno que pode existir para o nosso psiquismo. A pior sensação vibratória, que um ser humano pode sentir, é quando ele permite que esse sentimento se entronize no seu psiquismo. Segundo Rochester, é o pior alimento espiritual que existe, é o que de pior a mente humana pode produzir.

Nós precisamos aprender a perdoar a nós próprios, isso é fundamental. Existe uma técnica. É necessário maturidade, para que possamos desenvolver essa habilidade, sem que nos acostumemos a repetir os mesmos equívocos. Há algumas atitudes, durante a nossa vida, que ninguém nos ensina. Não há nenhuma universidade, escola ou nada que possa ensinar a viver intimamente consigo mesmo. O grande desafio de cada ser humano é aprender consigo, com suas lembranças complicadas, com as próprias sensações complexas, advindas dos erros cometidos. E nós erramos a cada instante.

Perdoar a si mesmo é fundamental, porque, quem não se perdoa não tem bom ânimo para ir em frente. Quem fixa sua mente, de forma insistente, em algo muito negativo, cultua o tempo todo o negativo. Quem assim procede começa a destruir, ao redor de se mesmo, as energias positivas do ambiente e as próprias defesas vibratórias. Esse indivíduo quase que implode, quase que perde a capacidade radiante de fazer com que saia de sua alma uma fragrância agradável.

O sentimento de culpa é uma espécie de morte psicológica, porque o tempo em que ele permanecer no nosso psiquismo fará com que durante aquele intervalo de tempo não saia nada de bom de nossa intimidade espiritual, que nada de bom seja emitido, mesmo que seja por um segundo, dez minutos, um dia, um ano ou uma vida. Se a nossa alma não conseguir emitir boas vibrações, ninguém nos poderá ajudar.

Para compreender o seu funcionamento daremos um exemplo muito simples: Faz de conta que aqui tem um frasco de perfume. Ao abrir o frasco, a fragrância do perfume empreguinará o ambiente. Assim como cada ser humano tem uma impressão digital distinta, cada ser humano também tem uma vibração espiritual distinta. Não há dois seres humanos que tenha a mesma vibração espiritual. É impressionante como cada um de nós tem um marco vibratório próprio. Essa quantidade de vibração, que é emitida através dos nossos pensamentos e sentimentos, é exatamente a natureza do que somos. Não tenhamos dúvidas, o perfume será mais agradável quanto maior for a nossa capacidade de tolerar, de amar e de ter ternura em si mesmo. Quando perdemos essas capacidades, é como se o nosso perfume fosse deixando de ser agradável passando a ser um odor muito desagradável.

Quando exalamos um bom perfume, os espíritos que têm bom gosto se aproximam, porque à atração é natural. Se nós formos passando em um jardim e, de repente, sentimos um cheiro agradável, a nossa inclinação, a nossa vontade é de nos aproximar da flor para cheirá-la, tão gostoso é o seu aroma. Mas se vamos passando em um lugar e sentimos um cheiro horrível de uma carne em putrefação, a nossa tendência é de se afastar. Mas, a tendência do urubu é agir de forma contraria, ele corre para cima da carniça e se afasta da flor.

Espíritos perturbados e perturbadores não conseguem, a exemplo do urubu, ver beleza numa flor, essa o afasta. Do mesmo jeito que o fogo dói nos nossos corpos, a energia positiva, a fragrância amorosa dói nos espíritos negativos.

Ao ser humano, independente de ter ou não religião, basta ter um pouco de ternura, de amor, de tolerância e de boa vontade no coração, basta isso. Se trezentos mil trabalhos de macumba negativa forem feitos para atingir essa pessoa, nenhum espírito negativo conseguirá se aproximar dela. Ele pode até chegar a 100 ou 500 metros, mas não chega perto, porque a fragrância da alma dessa pessoal dói nesses espíritos. Para isso não precisa da proteção de Deus, proteção de Jesus, proteção de Santo, de passe Espírita, não precisa nada, isso é uma lei natural da espiritualidade, basta que a gente vibre com um mínimo de ternura e amor, que a turma negativa não chega perto.

Porém, na hora em que eu acostumo a não vibrar, com esse condimento e permito que a minha mente fique fixada em comportamentos equivocados, onde a tristeza, a raiva, a angustia ou a inquietação, o sentimento de culpa, isso impede que as defesas vibratórias deixem de existir. Então, eu começo a dar “choque”, a emitir vibrações complicadas e os nossos amigos espirituais, mesmo querendo nos proteger, não conseguem ficar muito tempo ao nosso redor. Quem de nós consegue segurar um fio descascado? Pode ser a sua mãe, do outro lado (desencarnada), ou o meu pai, seja quem for, querendo me ajudar, mas se eu tiver emitindo uma vibração negativa, ele só fica um segundo, um minuto, dez minutos, o tempo que ele poder ele fica, tentado me ajudar, mas ele se afasta, porque ficará insuportável. Há quem diga que, sempre tem um espírito para ajudar, mas não é assim, nesse caso, são os espíritos negativos, necessitados e perturbados que se aproximam. Diz Rochester: “O sentimento de culpa é o que mais atrai a turma negativa, é uma das coisas que mais consegue afastar os espíritos que poderiam ajudar”.

Mas, é muito complexo o fato de alguém dizer que não se deve ter sentimento culpa, porque alguém poderá pensar: Ah, então eu posso fazer um monte de besteira, é só não ter sentimento de culpa e pronto.

Não é bem assim, pior do que não ter sentimento de culpa é não se preocupar, é não ser vigilante com suas próprias atitudes, porque vai errar com muitas pessoas. Dessa forma você vai atrair, grátis, dezenas e centenas de espíritos, que vão lhe perseguir durante um bom tempo, esperando que um dia você tenha um segundo de sentimento de culpa. Então, não ter sentimento de culpa não quer dizer que podemos fazer qualquer coisa. Os espíritos orientam que, nós devemos ter consciência de que precisamos, em vida, criar uma habilidade espiritual, no sentido de conviver conosco mesmo e com os outros, dentro de um padrão de elegância vibratória. Se eu não quero que alguém me trate mal, eu não vou tratar mal a ninguém; se eu não quero que alguém me dê uma pancada, eu não vou dar pancada em ninguém; é seguir a orientação de Rama, Krishna, Jesus, Zoroastro e tantos mestres, que estão na espiritualidade. Que não façamos aos outros aquilo que não gostaríamos que fosse feito conosco. O resto, de certa forma, é acessório. O “não ter sentimento de culpa” é ter a consciência de que nós precisamos, cada vez mais, agir de forma que nunca venhamos a nos arrepender daquilo que fazemos. Porem, como somos imperfeitos, de vez em quanto fazemos bobagens.

Que tenhamos a devida sabedoria para não estacionar, sempre verificar os nossos defeitos, procurar sempre se esclarecer, treinar a si mesmo para não mais errar, e, o mais importante, quando alguém errar conosco, também devemos perdoar. Somente assim teremos estatura moral para olhar para a pessoa, com a qual erramos e esperar ser perdoado. Se essa pessoa disser que não nos perdoa, podemos dizer: olha, fulano também fez uma besteira grande comigo, mas eu perdoei. A partir do momento em que eu passo a perdoar, eu tenho direito de esperar ser perdoado. Se essa pessoa não quiser perdoar, o problema é dela, porque ela ainda não exercitou o perdão. Porem, desde que eu não venha cometer de novo, aquela mesma besteira, com aquela pessoa, porque isso tudo cai por terra.

Os direitos e deveres espirituais de cada um de nós residem na nossa capacidade de sermos responsáveis pelos nossos próprios atos durante a vida. Errar, todos nós ainda vamos errar, mas, que nunca nos permitamos estacionar no sentimento de culpa, porque na hora que nós fazemos isso estamos atraindo todas as energias negativas. De cada 100 suicídios, 99 foram cometidos por algum tipo de sentimento de culpa. Quando uma pessoa se fixa em algo, aquilo vai se fixando, fixando e começa vibrar negativamente, então complica e os amigos espirituais não conseguem proteger, durante muito tempo. Todos os adversários espirituais se aproximam e se aproveitam daquele momento, como uma espécie de vingança, e fica quase inevitável que o processo não siga adiante. O mundo não conhece a estatística, mas a espiritualidade sim: De cada 100 suicídios, 99,99% começou através de um inadimistravél sentimento de culpa. Esse é o pior veneno da alma.

Jan Val Ellam

Grupo Atlan – Natal 03 12 02.

Transcrito – Luiz Carlos Matão

Repassando de nossa querida Irandy Fernandes, observando que cada dia se faz mais necessário refletir sobre a vida e suas reflexões sobre nossos espíritos.

Jansen Leiros



Pequenos ou grandes erros
 
Todo progresso se faz a partir das tentativas de melhorar o que já se sabe, ou de aprender aquilo que ainda se desconhece.
É natural que esse processo seja acompanhado de uma sucessão de acertos e desacertos, de momentos de sucesso e outros de necessário refazer, até que o aprendizado se consolide ou o intento seja alcançado.
No campo de nossa intimidade não poderia ser diferente. O progresso interior, a melhora de nossa paisagem íntima acontece da mesma forma.
Fadados à perfeição, somos convidados pela vida, a cada instante, a alcançar objetivos maiores em nosso campo emocional.
Por isso os embates, os desafios emocionais que se sucedem em nosso cotidiano.
Ora o chefe tirano a nos convidar a desenvolver a paciência, doutra feita o cônjuge intransigente a nos exigir compreensão, ou ainda o filho exigente a nos demandar desvelo e dedicação.
Nesses embates é natural que nem sempre nossas ações sejam coroadas de êxito. Não será todas as vezes que nossas atitudes serão as mais corretas, já que o erro é processo quase que inevitável perante o aprendizado.
Jesus, profundo conhecedor da natureza humana, nos ensina de forma magistral a necessidade de, mesmo em erro, buscar os caminhos do acerto, a fim de que o progresso e melhora íntima sejam um processo contínuo.
Quando Lhe trouxeram a mulher surpreendida em adultério, para que fosse apedrejada em praça pública, conforme prescrevia a lei da época, questionaram o Mestre sobre o que fazer.
A pergunta era maldosa, na intenção. Se Jesus aprovasse o apedrejamento, estaria de acordo com a legislação, porém, favorável ao assassinato da adúltera. Se não o aprovasse, estaria preservando a vida da mulher, porém violando as escrituras.
Contam os Evangelistas que Ele, calmamente, levanta os olhos para a turba em frêmito e pede para aqueles que estivessem sem pecados, sem erros, que atirassem as primeiras pedras.
Demonstrava Jesus saber que todos passamos por tropeços, erros, desacertos até encontrar os caminhos que nos levam à felicidade.

* * *
Assim, se pequenos ou grandes erros já cometidos lhe pesam na economia emocional, se lhe atingem a consciência alertando-o do desacerto, não se desestimule.
Todo dia que amanhece é oportunidade de recomeço, de refazer valores, de retomar caminhos.
Não há erro, por mais grave que seja, que a vida não oportunize redenção. Se você deseja reparar o mal feito, comece hoje, aproveitando a oportunidade de estar vivo, reencarnado ainda, para retomar sua estrada.
Se você sintonizar com Jesus, pedindo Sua ajuda e proteção, nos desequilíbrios que o erro possa nos trazer, irá escutá-Lo na intimidade do coração a lhe dizer, tal qual o fez à mulher adúltera:
Mulher, onde estão os que te acusavam?
Percebendo a praça vazia, ela Lhe diz que todos se foram.
Eu também não te acusarei, informa o Mestre.
Porém, antes de partir, dá à mulher equivocada a solução para seus problemas:
Vá e não tornes a pecar.
 
* * *
 
Seja qual for o drama que nos assola o coração, Jesus estará sempre a nos aguardar o arrependimento, o entendimento do erro e a disposição para acertar, sabendo Ele que nosso progresso, inevitavelmente, ainda bordeja as estradas dos pequenos e grandes erros.

terça-feira, 26 de julho de 2011


Ouviu falar de 2012 como um ano em que algo ocorrerá?

Bom, por um lado existem várias profecias que indicam esta data como um momento importante da história da humanidade, mas a mais significativa é o término do calendário Maya, cuja profecia foi interpretada de várias formas. Os mais negativos pensam que nesse ano o mundo termina, mas isto não é real, pois sabemos que neste ano começa a Era de Aquário.

Na verdade este planeta está sempre mudando a sua vibração, e estas mudanças intensificaram-se desde 1898, levando a um período de 20 anos de alterações dos pólos magnéticos que não ocorriam há milhares de anos. Quando ocorre uma mudança do magnetismo da terra, surge também uma mudança Consciencial, assim como uma adaptação física à nova vibração. Estas alterações não acontecem apenas no nosso planeta, mas em todo o universo, como a ciência actual tem comprovado.

Informe-se sobre as mudanças das tempestades solares (que são tempestades magnéticas) e perceberá que os cientistas estão a par destes assuntos. Ou pergunte a um piloto aviador sobre o deslocamento dos pólos magnéticos, já que todos os aeroportos foram obrigados a modificar os seus instrumentos nos últimos anos.

Esta alteração magnética se manifesta como um aumento da luz, um aumento da vibração planetária.

Para entender mais facilmente esta questão, é preciso saber que a vibração planetária é afectada e intensificada pela consciência de todos os seres humanos. Cada pensamento, cada emoção, cada ser que desperta para a consciência de Deus, eleva a vibração do planeta. Isto pode parecer um paradoxo, uma vez que vemos muito ódio e miséria ao nosso redor, mas é assim mesmo.

Venho dizendo em mensagens anteriores que cada um escolhe onde colocar a sua atenção. Só vê a escuridão aqueles que estão focados no drama, na dor, e na injustiça. Aquele que não consegue ver o avanço espiritual da humanidade, não tem colocado a sua atenção nesse aspecto.

Porém se liberar sua mente do negativo, abrirá um espaço onde sua essência divina pode manifestar-se, e isto certamente trará o foco para o que ocorre de fato neste momento com o planeta e a humanidade.

“Estamos elevando a nossa consciência como jamais o fizemos”.

Como assim? Não percebe a escuridão?

Vejo-a sim, mas não me identifico com ela, não a temo. Como posso temer a escuridão se vejo a luz tão claramente? Claro que entendo aqueles que a temem, porque também fiquei parado nesse lugar onde apenas via o mal. E por esta razão sinto amor por tudo isso.

A escuridão não é uma força que obriga a viver com mais ruindade ou com mais ódio. Não é uma força que se opõe à luz. É ausência da luz. Não é possível invadir a luz com a escuridão, porque não é assim que o princípio da luz funciona. O medo, o drama, a injustiça, o ódio, a infelicidade, só existem em estados de penumbra, porque não podemos ver o contexto total da nossa vida. A única forma de ver a partir da luz é por meio da fé. Assim que aumentamos a nossa frequência vibracional (estado de consciência), podemos olhar para a escuridão e entender plenamente o que vivemos.

Mas como pode afirmar tudo isso, se no mundo existe cada vez mais maldade?

Não há mais maldade, o que há é mais luz, e é sobre isso que falo agora.

Imagine que você tem um quarto, ou uma despensa, onde guarda suas coisas, iluminado por uma lâmpada de 40W. Se trocar para uma lâmpada de 100W, verá muita desordem e um tipo de sujeira que você nem imaginava que tinha naquele local.

A sociedade está mais iluminada. Isto é o que está acontecendo. E isto faz com que muitas pessoas que lêem estas afirmações as considerem loucura.

Percebeu que hoje em dia as mentiras e ilusões são percebidas cada vez mais rapidamente? Bom, também está mais rápido alcançar o entendimento de Deus e compreender a forma como a vida se organiza.

Esta nova vibração do planeta tem tornado as pessoas nervosas, depressivas e doentes. Isto porque, para poder receber mais luz, as pessoas precisam mudar física e mentalmente. Devem organizar seus quartos de despejo, porque sua consciência cada dia receberá mais luz. E por mais que desejem evitar, precisarão arregaçar as mangas e começar a limpeza, ou terão que viver no meio da sujeira.

Esta mudança provoca dores físicas nos ossos, que os médicos não conseguem resolver, já que não provem de uma doença que possa ser diagnosticada.

Dirão que é causado pelo stress. Porém isto não é real. São apenas emoções negativas acumuladas, medos e angústias, todo o pó e sujeira de anos que agora precisa ser limpo.

Algumas noites as pessoas acordarão e não conseguirão dormir por algum tempo. Não se preocupem. Leiam um livro, meditem, assistam TV. Não imaginem que algo errado ocorre. Você apenas está assimilando a nova vibração planetária. No dia seguinte seu sono ficará normal, e não sentirá falta de dormir.

Se não entender este processo, pode ser que as dores se tornem mais intensas e você acabe com um diagnóstico de fibromialgia, um nome que a medicina deu para o tipo de dores que não tem causa visível. Para isto não existe tratamento específico – apenas antidepressivos, que farão com que você perca a oportunidade de mudar sua vida.

Uma vez mais, cada um de nós precisa escolher que tipo de realidade deseja experimentar, porém sabendo que desta vez os dramas serão sentidos com mais intensidade, assim como o amor. Quando aumentamos a intensidade da luz, também aumentamos a intensidade da escuridão, o que explica o aumento de violência irracional nos últimos anos.

Estamos vivendo a melhor época da humanidade desde todos os tempos. Seremos testemunhas e agentes da maior transformação de consciência jamais imaginada.

Informe-se, desperte sua vontade de conhecer estas questões. A ciência sabe que algo está acontecendo, você sabe que algo está acontecendo. Seja um participante activo. Que estes acontecimentos não o deixem assustado, por não saber do que se trata.

Paz e Luz

sexta-feira, 22 de julho de 2011



Dª Dalila e seu Galo


Ficou em minha memória!

Nunca mais eu esqueci,

De Dalila, aquele Galo

Um modelo de matriz.


Fui crescendo e a memória,

Me cobrava noite e dia

Que eu pintasse aquele galo,

Qu’eu por nada o esquecia


Muitos viram aquele galo

Todo branco e bem garboso,

Com seu pescoço pelado,

Se dizendo o Rei Gostoso.


Sete décadas se passaram!

O galo, em minha memória.

Que farei? Pensara eu

P’ro galo passar p’ra estória

 

Cavalete, tela e tintas

O pincel em minha mão,

fui executando o Galo,

construindo uma emoção.

 

Lembrança concretizada

Conclamei Dª Dalila, que

De onde ela estivesse

Eu sabia que viria

 
P’ra festejar nosso galo

Galo Branco do passado

Altaneiro, empertigado

Conclamado em poesia

Eu convidei dª Nídia,

Amiga muito querida,

Minha amiga de infância

Que também guarda lembranças

Do galo da professora.

A zelosa criadora

Daquele galo e do arem,

Acenando do além

Para os agradecimentos

Ao pintor dessas lembranças

Enfocando o argumento,

de que foram as saudades

do tempo do alunado

o permitir fosse gravado

Em tela, seu Galo Branco

que agora está guardado

No cerne dos alfarrábios

Do mais ilustre doutor,

Dr. Beto, de seu Paulo

A quem, merecidamente

eu saúdo com louvor.



Jansen Leiros







quinta-feira, 21 de julho de 2011


CARTA DO SENADOR PÚBLIO LENTULUS AO IMPERADOR

TIBÉRIO CÉZAR, DESCRENVEDO AS CARACTERÍSTICAS

MORAIS E FÍSICAS DE JESUS.

"Sabendo que desejas conhecer quanto vou narrar, existindo nos nossos tempos um homem,

o qual vive atualmente de grandes virtudes, chamado Jesus, que pelo povo é inculcado o profeta da

verdade, e os seus discípulos dizem que é filho de Deus, criador do céu e da terra e de todas as

coisas que nela se acham e que nela tenham estado; em verdade, ó César, cada dia se ouvem coisas

maravilhosas desse Jesus: ressuscita os mortos, cura os enfermos, em uma só palavra: é um homem

de justa estatura e é muito belo no aspecto, e há tanta majestade no rosto, que aqueles que o vêem

são forçados a amá-lo ou temê-lo. Tem os cabelos da cor amêndoa bem madura, são distendidos até

as orelhas, e das orelhas até as espáduas, são da cor da terra, porém mais reluzentes.

Tem no meio de sua fronte uma linha separando os cabelos, na forma em uso nos nazarenos,

o seu rosto é cheio, o aspecto é muito sereno, nenhuma ruga ou mancha se vê em sua face, de uma

cor moderada; o nariz e a boca são irrepreensíveis.

A barba é espessa, mas semelhante aos cabelos, não muito longa, mas separada pelo meio,

seu olhar é muito afetuoso e grave; tem os olhos expressivos e claros, o que surpreende é que

resplandecem no seu rosto como os raios do sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante,

porque quando resplende, apavora, e quando ameniza, faz chorar; faz-se amar e é alegre com

gravidade.

Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas, antes, chorar. Tem os braços e as mãos muito

belos; na palestra, contenta muito, mas o faz raramente e, quando dele se aproxima, verifica-se que

é muito modesto na presença e na pessoa. É o mais belo homem que se possa imaginar, muito

semelhante à sua mãe, a qual é de uma rara beleza, não se tendo, jamais, visto por estas partes uma

mulher tão bela, porém, se a majestade tua, ó Cézar, deseja vê-lo, como no aviso passado

escreveste, dá-me ordens, que não faltarei de mandá-lo o mais depressa possível.

De letras, faz-se admirar de toda a cidade de Jerusalém; ele sabe todas as ciências e nunca

estudou nada. Ele caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim,

porém em sua presença, falando com ele, tremem e admiram.

Dizem que um tal homem nunca fora ouvido por estas partes. Em verdade, segundo me

dizem os hebreus, não se ouviram, jamais, tais conselhos, de grande doutrina, como ensina este

Jesus; muitos judeus o têm como Divino e muitos me querelam, afirmando que é contra a lei de

Tua Majestade; eu sou grandemente molestado por estes malignos hebreus.

Diz-se que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas, ao contrário, aqueles eu o

conhecem e com ele têm praticado, afirmam ter dele recebido grandes benefícios e saúde, porém à

tua obediência estou prontíssimo, aquilo que Tua Majestade ordenar será cumprido.

Vale, da Majestade Tua, fidelíssimo e obrigadíssimo... Públio Lentulus, presidente da Judéia

Lindizione setima, luna seconda.”

(Este documento foi encontrado no arquivo do Duque de Cesadini, em Roma. Essa carta, onde se faz o retrato físico e moral de

Jesus, foi mandada de Jerusalém ao imperador Tibério César, em Roma, ao tempo de Jesus.)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

“Cheguei no Tribunal Cristão, esperei ansioso o meu nome escutar. Um anjo de alpercatas e gibão diz em nordestinês: “Se aprochegue Manezin, venha prá cá, meu bichim. Seus fatos eu vou narrar.”


CORDEL DA SALVAÇÃO – Mané Beradeiro – 2.011





Vai p’ras páginas do Cordel

Jansen Leiros

Cada mente armazena
Na alma e no coração
Um acervo valioso
Que guarda com atenção.
Também pensa no amanhã,
Perguntando, o que será
De mim, quando lá chegar
Nos umbrais da divindade?

Quem vem lá? Vão perguntar!
Se for de bem, diga logo!
Dez minutos, de relógio,
Logo vou lhe entrevistar.
Diga tudo que quiser
E se seu nome é Mané
Será muito bem recebido
 Seja qual seja o partido
Neste posto de triagem.
Só depende da bagagem,
Que tiver no coração,
Será então recebido.

Considerado irmão
São Pedro passa o recibo,
E São Benedito, contrito,
Lhe dá a bênção e, então,
Você vai p’ra sala seguinte.
Mas, tem uma condição:
Vai colocar seu acervo,
a mesa à sua frente,
E, se não for bem eloquente,
Vai perder o seu tesouro,
E vai levar logo um “couro”
P’ra saber se conduzir,
E, jamais me volte aqui,
Sem trazer seus paramentos,
Montado, sim, num jumento,
P’ra chamar bem atenção.
Venha aqui, também descalço,
Não ponha nenhum sapato,
Vestido num matulão.
E nessa hora, então,
Vou levá-lo a Jesus Cristo

Se ajoelhe e bem contrito,
Vá lhe pedindo perdão
Pelo CORDEL preparado
Zelosamente ajustado
Doando-lhe o CORAÇÃO.

“Minhas homenagens ao Mestre Joca Leiros que, dos caminhos e veredas de Macaíba, passou a caminhar sob as estrelas e pelas Estradas do etéreo, onde caminham os anjos e arcanjos da Paz e do Amor de DEUS”.

Ode à batuta do Mestre


Numa tarde que findava, parei pra ver se lembrava

Das Retretas da Pracinha, onde grupo de mocinhas,

Passeavam de mãos dadas, em torno das balaustradas,

“flertando” a rapaziada que seguia na calçada.


No coreto e seu entorno, os rapazes ali ficavam

Escolhendo as parceiras, com as quais sintonizavam.

Assim, ali aguardavam, a Banda do Mestre Joca,

Paquerando com a moçada, oferecendo pipocas


Em torno das quinze horas, a Banda então já descia

Com instrumentos nas mãos – aplausos da freguesia!

Alí, então, se formava, primando pela postura

Em estilo militar, alinhados na estatura.


Mas, o que mais empolgava, era a Batuta do Mestre

Empertigado e altivo, pisando em chão de confete,

Abrindo sua retreta com a linda valsa Ivete

platéia, de moças bonitas, perfumadas e coquetes.


Terminada a Retreta, a Banda logo se foi,

E Com ela o Mestre Joca, sumiu, e tempos depois

Compondo jaculatórias, escreveu muitas estórias

Em peças cheias de glória com Jesus no coração.

Jansen Leiros

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Bosquejo biográfico de

JOÃO VITERBINO DE LEIROS

João Viterbino de Leiros era meu avô materno. Professor da Escola de Artífice de Natal, chefe da Funilaria, musicista. A Tuba como seu instrumento principal. Compositor de música sacra e autor de vários, dobrados, hinos e marchas, dedicou-se às valsas e à regência de corais. Além de sensível musicólogo, João Viterbino de Leiros era possuidor de dotes mediúnicos, promovendo administração de curas magnéticas em pacientes portadores de pequenos incômodos, comuns aos moradores da pequena cidade de Macaíba, onde morava e onde exercia suas faculdades transcendentais.

Mestre Joca, como era carinhosamente chamado pelo povo, tinha acesso a todas as camadas da comunidade. Era maçom, como todos os varões da família (do tronco Fagundes). O Vigário Bartolomeu Fagundes, irmão de sua avó, Duvina Renovata da Rocha Fagundes (nome de solteira) fora o responsável pela iniciação de quase todos os componentes daquela família.

Com os paramentos da maçonaria, ele incorporou os filhos, netos e colaterais aderentes, transmitindo-lhes os ensinamentos da Instituição e sua filosofia milenar.

Com esse perfil, João Viterbino de Leiros (neto do Pe. Antônio Gomes de Leiros) transformou-se em meu ídolo.

Professor nato e pedagogo por transferência genética, aproveitava todo e qualquer momento vago para repassar seus conhecimentos, parte adquirido nos bancos escolares, parte pelo aprendizado empírico que sedimentou seu acervo respeitável.

Sem dúvidas, João Viterbino de Leiros foi o responsável pela projeção da família, a partir de suas próprias qualidades e, líder desde rapazola, conquistou uma série de seguidores, principalmente no seio da família.

Possuidor de bela oratória, onde harmonizava o sacro e o maçônico era um metafórico por excelência e foi ele que me conduziu aos estudos dos textos sagrados, da filosofia maçônica e, principalmente, foi ele quem me iniciou nos conhecimentos da Doutrina dos Espíritos, a partir do pentatéutico kardequiano.

Minhas homenagens ao Mestre Joca Leiros que, dos caminhos e veredas de Macaíba, passou a caminhar sob as estrelas e pelas

Estradas do etéreo, onde caminham os anjos e arcanjos da Paz e do Amor de DEUS.

quarta-feira, 13 de julho de 2011


BALADAS ONÍRICAS

EM TEMPOS TROIANOS

Jansen Leiros


Em brancas nuvens, Príamo adormecera!

Ao lado dele, sonhadora, a sua Hécoba,

Qual se voassem em jardins inebriantes,

com velhos deuses do Olimpo e suas virgens.



Sonhos homéricos, assemelhados às vertigens

embalavam a lascívia da bela eurasiana –

cujo coração entregou-o ao viajante

o velho Ulisses, o velho Rei Cupido.



E nesse sonho, volitava o Rei,

Enaltecido por posturas conhecidas,

Buscando Hécoba, já nas altas madrugadas

Em sedas brancas de lençóis, bem guarnecidos



Penélope, a princesa fascinante!

Vivendo em seu mundo fantasia...

Buscava Ulisses, lá no topo dos desejos

Mas Ulisses, o Viajante em fuga se esvaia



Por oceanos ilusórios – encantados,

O grande viajor fez-se empatia

das ânsias e desejos lancinantes.

Como a princesa da lascívia refletia



Enfim, as duas se encontraram,

Em dimensões distantes desta vida,

Penélope, a procura do marido,

Hécoba, à procura do amante.



Eis entretanto, a grande ironia

Hécoba, a seu lado, tinha o velho rei

Mas, aquele a quem ela amava,

Fez-se nos mares, longe da prenhes,

O grande Ulisses, não retornou, jamais!

Hécoba quedou-se ao esquecimento

E no desterro daquele momento,

Foi fenecendo até não mais sonhar.