GARIMPANDO A MITOLOGIA CELTA:
Prezado Ciro,
No crepúsculo da vida, nossas cabeças passam a viver momentos míticos. Do amigo, Jansen dos Leiros
PRÓLOGO
Jansen Leiros
"Un hombre me contó que quando nacía una niña muy hermos em um familia
que no había destacado por sua aparencia fisica, se creía que su belleza provenía
de los Sidha y que traería consigo la desgracia."
WB YEATS ( El Crepúsculo Celta)
A POTRANCA ENCANTADA
Trotando pelo Vale do Golway, ao Sol,
o ginete tinha um belo porte altaneiro
E algo em seu olhar, vivo e brejeiro
de sedutor, mostrava sua "tropa"
E Isso, no momento, impactava,
porque mostrava aos circunstantes seu rebento
com muito orgulho e muito alumbramento
fluíndo, alí, da potranca irrequieta.
Eis a virtude da paternidade,
toda a alegria exposta à multidão
e tão garboso e Potro se exibia
em seus relinchos e sua atenção.
Tornou-se atento a todo movimento
Qualquer ruído já o despertava
E, além de Rei, de sua manada,
tornou-se Pai . Isso lhe bastava.
E o ginete, não se descuidava,
guardava atento sua vigilância,
multiplicando assim toda constância
na proteção da filha e sua tropa.
Mas o receio de seu nascimento,
haver "surgido bela e prazeroza",
nas cernanias de los Sidha, portentosa
ele temia. Pois, a vida gloza.
Um vendaval arruinou o vale
toda a manada, assim, se despersou
E com a tropa a potranca linda
numa tragédia ela se transformou.
Daquele vale, hoje, diz a lenda,
de vez em quando surgem vendavais,
E seus relinchos, sempre são ouvidos
Quando o Ginete não existe mais.
Jansen Leiros
Prezado Ciro,
No crepúsculo da vida, nossas cabeças passam a viver momentos míticos. Do amigo, Jansen dos Leiros
PRÓLOGO
Jansen Leiros
"Un hombre me contó que quando nacía una niña muy hermos em um familia
que no había destacado por sua aparencia fisica, se creía que su belleza provenía
de los Sidha y que traería consigo la desgracia."
WB YEATS ( El Crepúsculo Celta)
A POTRANCA ENCANTADA
Trotando pelo Vale do Golway, ao Sol,
o ginete tinha um belo porte altaneiro
E algo em seu olhar, vivo e brejeiro
de sedutor, mostrava sua "tropa"
E Isso, no momento, impactava,
porque mostrava aos circunstantes seu rebento
com muito orgulho e muito alumbramento
fluíndo, alí, da potranca irrequieta.
Eis a virtude da paternidade,
toda a alegria exposta à multidão
e tão garboso e Potro se exibia
em seus relinchos e sua atenção.
Tornou-se atento a todo movimento
Qualquer ruído já o despertava
E, além de Rei, de sua manada,
tornou-se Pai . Isso lhe bastava.
E o ginete, não se descuidava,
guardava atento sua vigilância,
multiplicando assim toda constância
na proteção da filha e sua tropa.
Mas o receio de seu nascimento,
haver "surgido bela e prazeroza",
nas cernanias de los Sidha, portentosa
ele temia. Pois, a vida gloza.
Um vendaval arruinou o vale
toda a manada, assim, se despersou
E com a tropa a potranca linda
numa tragédia ela se transformou.
Daquele vale, hoje, diz a lenda,
de vez em quando surgem vendavais,
E seus relinchos, sempre são ouvidos
Quando o Ginete não existe mais.
Jansen Leiros
2 comentários:
Caríssimo: O mítico é belo e sempre nos fará sonhar, sejamos jovens ou outonais.Essa potranca, que desfila na beleza do cenário celta, todos os dias nos visita para nos livrar dos vendavais que nos assustam. Para variar arquivei, na pasta Poemas Alheios. Abraços. Ciro José.
queria ser tão encantadora, quanto contadora de tão belas poesias e poemas semelhantes a tua pessoa que um verdadeiro encanto, beijos. jurema
Postar um comentário