quinta-feira, 28 de julho de 2011





Meu blog é eclético. Tudo o que leio e reputo interessante, repasso aos leitores. Obviamente que não me comprometo com os conteúdos, pois cabe ao discernimento dos letores deste “blog”, fazê-lo.

Boa Leitura.




O Sentimento de Culpa



Pergunta: Poderia falar sobre o sentimento de culpa?

Resposta: Está aqui presente o amigo espiritual Rochester (que é sempre muito exagerado) e ele pergunta:  Sabe o que é você pegar uma seringa com tinta Suvinil e aplicar na veia?

Rochester diz que o sentimento de culpa faz muito mais mal ao espírito do que pegarmos uma seringa com tinta de parede e injetar na veia. Em sua opinião, é o pior veneno que pode existir para o nosso psiquismo. A pior sensação vibratória, que um ser humano pode sentir, é quando ele permite que esse sentimento se entronize no seu psiquismo. Segundo Rochester, é o pior alimento espiritual que existe, é o que de pior a mente humana pode produzir.

Nós precisamos aprender a perdoar a nós próprios, isso é fundamental. Existe uma técnica. É necessário maturidade, para que possamos desenvolver essa habilidade, sem que nos acostumemos a repetir os mesmos equívocos. Há algumas atitudes, durante a nossa vida, que ninguém nos ensina. Não há nenhuma universidade, escola ou nada que possa ensinar a viver intimamente consigo mesmo. O grande desafio de cada ser humano é aprender consigo, com suas lembranças complicadas, com as próprias sensações complexas, advindas dos erros cometidos. E nós erramos a cada instante.

Perdoar a si mesmo é fundamental, porque, quem não se perdoa não tem bom ânimo para ir em frente. Quem fixa sua mente, de forma insistente, em algo muito negativo, cultua o tempo todo o negativo. Quem assim procede começa a destruir, ao redor de se mesmo, as energias positivas do ambiente e as próprias defesas vibratórias. Esse indivíduo quase que implode, quase que perde a capacidade radiante de fazer com que saia de sua alma uma fragrância agradável.

O sentimento de culpa é uma espécie de morte psicológica, porque o tempo em que ele permanecer no nosso psiquismo fará com que durante aquele intervalo de tempo não saia nada de bom de nossa intimidade espiritual, que nada de bom seja emitido, mesmo que seja por um segundo, dez minutos, um dia, um ano ou uma vida. Se a nossa alma não conseguir emitir boas vibrações, ninguém nos poderá ajudar.

Para compreender o seu funcionamento daremos um exemplo muito simples: Faz de conta que aqui tem um frasco de perfume. Ao abrir o frasco, a fragrância do perfume empreguinará o ambiente. Assim como cada ser humano tem uma impressão digital distinta, cada ser humano também tem uma vibração espiritual distinta. Não há dois seres humanos que tenha a mesma vibração espiritual. É impressionante como cada um de nós tem um marco vibratório próprio. Essa quantidade de vibração, que é emitida através dos nossos pensamentos e sentimentos, é exatamente a natureza do que somos. Não tenhamos dúvidas, o perfume será mais agradável quanto maior for a nossa capacidade de tolerar, de amar e de ter ternura em si mesmo. Quando perdemos essas capacidades, é como se o nosso perfume fosse deixando de ser agradável passando a ser um odor muito desagradável.

Quando exalamos um bom perfume, os espíritos que têm bom gosto se aproximam, porque à atração é natural. Se nós formos passando em um jardim e, de repente, sentimos um cheiro agradável, a nossa inclinação, a nossa vontade é de nos aproximar da flor para cheirá-la, tão gostoso é o seu aroma. Mas se vamos passando em um lugar e sentimos um cheiro horrível de uma carne em putrefação, a nossa tendência é de se afastar. Mas, a tendência do urubu é agir de forma contraria, ele corre para cima da carniça e se afasta da flor.

Espíritos perturbados e perturbadores não conseguem, a exemplo do urubu, ver beleza numa flor, essa o afasta. Do mesmo jeito que o fogo dói nos nossos corpos, a energia positiva, a fragrância amorosa dói nos espíritos negativos.

Ao ser humano, independente de ter ou não religião, basta ter um pouco de ternura, de amor, de tolerância e de boa vontade no coração, basta isso. Se trezentos mil trabalhos de macumba negativa forem feitos para atingir essa pessoa, nenhum espírito negativo conseguirá se aproximar dela. Ele pode até chegar a 100 ou 500 metros, mas não chega perto, porque a fragrância da alma dessa pessoal dói nesses espíritos. Para isso não precisa da proteção de Deus, proteção de Jesus, proteção de Santo, de passe Espírita, não precisa nada, isso é uma lei natural da espiritualidade, basta que a gente vibre com um mínimo de ternura e amor, que a turma negativa não chega perto.

Porém, na hora em que eu acostumo a não vibrar, com esse condimento e permito que a minha mente fique fixada em comportamentos equivocados, onde a tristeza, a raiva, a angustia ou a inquietação, o sentimento de culpa, isso impede que as defesas vibratórias deixem de existir. Então, eu começo a dar “choque”, a emitir vibrações complicadas e os nossos amigos espirituais, mesmo querendo nos proteger, não conseguem ficar muito tempo ao nosso redor. Quem de nós consegue segurar um fio descascado? Pode ser a sua mãe, do outro lado (desencarnada), ou o meu pai, seja quem for, querendo me ajudar, mas se eu tiver emitindo uma vibração negativa, ele só fica um segundo, um minuto, dez minutos, o tempo que ele poder ele fica, tentado me ajudar, mas ele se afasta, porque ficará insuportável. Há quem diga que, sempre tem um espírito para ajudar, mas não é assim, nesse caso, são os espíritos negativos, necessitados e perturbados que se aproximam. Diz Rochester: “O sentimento de culpa é o que mais atrai a turma negativa, é uma das coisas que mais consegue afastar os espíritos que poderiam ajudar”.

Mas, é muito complexo o fato de alguém dizer que não se deve ter sentimento culpa, porque alguém poderá pensar: Ah, então eu posso fazer um monte de besteira, é só não ter sentimento de culpa e pronto.

Não é bem assim, pior do que não ter sentimento de culpa é não se preocupar, é não ser vigilante com suas próprias atitudes, porque vai errar com muitas pessoas. Dessa forma você vai atrair, grátis, dezenas e centenas de espíritos, que vão lhe perseguir durante um bom tempo, esperando que um dia você tenha um segundo de sentimento de culpa. Então, não ter sentimento de culpa não quer dizer que podemos fazer qualquer coisa. Os espíritos orientam que, nós devemos ter consciência de que precisamos, em vida, criar uma habilidade espiritual, no sentido de conviver conosco mesmo e com os outros, dentro de um padrão de elegância vibratória. Se eu não quero que alguém me trate mal, eu não vou tratar mal a ninguém; se eu não quero que alguém me dê uma pancada, eu não vou dar pancada em ninguém; é seguir a orientação de Rama, Krishna, Jesus, Zoroastro e tantos mestres, que estão na espiritualidade. Que não façamos aos outros aquilo que não gostaríamos que fosse feito conosco. O resto, de certa forma, é acessório. O “não ter sentimento de culpa” é ter a consciência de que nós precisamos, cada vez mais, agir de forma que nunca venhamos a nos arrepender daquilo que fazemos. Porem, como somos imperfeitos, de vez em quanto fazemos bobagens.

Que tenhamos a devida sabedoria para não estacionar, sempre verificar os nossos defeitos, procurar sempre se esclarecer, treinar a si mesmo para não mais errar, e, o mais importante, quando alguém errar conosco, também devemos perdoar. Somente assim teremos estatura moral para olhar para a pessoa, com a qual erramos e esperar ser perdoado. Se essa pessoa disser que não nos perdoa, podemos dizer: olha, fulano também fez uma besteira grande comigo, mas eu perdoei. A partir do momento em que eu passo a perdoar, eu tenho direito de esperar ser perdoado. Se essa pessoa não quiser perdoar, o problema é dela, porque ela ainda não exercitou o perdão. Porem, desde que eu não venha cometer de novo, aquela mesma besteira, com aquela pessoa, porque isso tudo cai por terra.

Os direitos e deveres espirituais de cada um de nós residem na nossa capacidade de sermos responsáveis pelos nossos próprios atos durante a vida. Errar, todos nós ainda vamos errar, mas, que nunca nos permitamos estacionar no sentimento de culpa, porque na hora que nós fazemos isso estamos atraindo todas as energias negativas. De cada 100 suicídios, 99 foram cometidos por algum tipo de sentimento de culpa. Quando uma pessoa se fixa em algo, aquilo vai se fixando, fixando e começa vibrar negativamente, então complica e os amigos espirituais não conseguem proteger, durante muito tempo. Todos os adversários espirituais se aproximam e se aproveitam daquele momento, como uma espécie de vingança, e fica quase inevitável que o processo não siga adiante. O mundo não conhece a estatística, mas a espiritualidade sim: De cada 100 suicídios, 99,99% começou através de um inadimistravél sentimento de culpa. Esse é o pior veneno da alma.

Jan Val Ellam

Grupo Atlan – Natal 03 12 02.

Transcrito – Luiz Carlos Matão

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