quarta-feira, 20 de julho de 2011

“Minhas homenagens ao Mestre Joca Leiros que, dos caminhos e veredas de Macaíba, passou a caminhar sob as estrelas e pelas Estradas do etéreo, onde caminham os anjos e arcanjos da Paz e do Amor de DEUS”.

Ode à batuta do Mestre


Numa tarde que findava, parei pra ver se lembrava

Das Retretas da Pracinha, onde grupo de mocinhas,

Passeavam de mãos dadas, em torno das balaustradas,

“flertando” a rapaziada que seguia na calçada.


No coreto e seu entorno, os rapazes ali ficavam

Escolhendo as parceiras, com as quais sintonizavam.

Assim, ali aguardavam, a Banda do Mestre Joca,

Paquerando com a moçada, oferecendo pipocas


Em torno das quinze horas, a Banda então já descia

Com instrumentos nas mãos – aplausos da freguesia!

Alí, então, se formava, primando pela postura

Em estilo militar, alinhados na estatura.


Mas, o que mais empolgava, era a Batuta do Mestre

Empertigado e altivo, pisando em chão de confete,

Abrindo sua retreta com a linda valsa Ivete

platéia, de moças bonitas, perfumadas e coquetes.


Terminada a Retreta, a Banda logo se foi,

E Com ela o Mestre Joca, sumiu, e tempos depois

Compondo jaculatórias, escreveu muitas estórias

Em peças cheias de glória com Jesus no coração.

Jansen Leiros

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