“Minhas homenagens ao Mestre Joca Leiros que, dos caminhos e veredas de Macaíba, passou a caminhar sob as estrelas e pelas Estradas do etéreo, onde caminham os anjos e arcanjos da Paz e do Amor de DEUS”.
Ode à batuta do Mestre
Numa tarde que findava, parei pra ver se lembrava
Das Retretas da Pracinha, onde grupo de mocinhas,
Passeavam de mãos dadas, em torno das balaustradas,
“flertando” a rapaziada que seguia na calçada.
No coreto e seu entorno, os rapazes ali ficavam
Escolhendo as parceiras, com as quais sintonizavam.
Assim, ali aguardavam, a Banda do Mestre Joca,
Paquerando com a moçada, oferecendo pipocas
Em torno das quinze horas, a Banda então já descia
Com instrumentos nas mãos – aplausos da freguesia!
Alí, então, se formava, primando pela postura
Em estilo militar, alinhados na estatura.
Mas, o que mais empolgava, era a Batuta do Mestre
Empertigado e altivo, pisando em chão de confete,
Abrindo sua retreta com a linda valsa Ivete
platéia, de moças bonitas, perfumadas e coquetes.
Terminada a Retreta, a Banda logo se foi,
E Com ela o Mestre Joca, sumiu, e tempos depois
Compondo jaculatórias, escreveu muitas estórias
Em peças cheias de glória com Jesus no coração.
Jansen Leiros
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