sexta-feira, 22 de julho de 2011



Dª Dalila e seu Galo


Ficou em minha memória!

Nunca mais eu esqueci,

De Dalila, aquele Galo

Um modelo de matriz.


Fui crescendo e a memória,

Me cobrava noite e dia

Que eu pintasse aquele galo,

Qu’eu por nada o esquecia


Muitos viram aquele galo

Todo branco e bem garboso,

Com seu pescoço pelado,

Se dizendo o Rei Gostoso.


Sete décadas se passaram!

O galo, em minha memória.

Que farei? Pensara eu

P’ro galo passar p’ra estória

 

Cavalete, tela e tintas

O pincel em minha mão,

fui executando o Galo,

construindo uma emoção.

 

Lembrança concretizada

Conclamei Dª Dalila, que

De onde ela estivesse

Eu sabia que viria

 
P’ra festejar nosso galo

Galo Branco do passado

Altaneiro, empertigado

Conclamado em poesia

Eu convidei dª Nídia,

Amiga muito querida,

Minha amiga de infância

Que também guarda lembranças

Do galo da professora.

A zelosa criadora

Daquele galo e do arem,

Acenando do além

Para os agradecimentos

Ao pintor dessas lembranças

Enfocando o argumento,

de que foram as saudades

do tempo do alunado

o permitir fosse gravado

Em tela, seu Galo Branco

que agora está guardado

No cerne dos alfarrábios

Do mais ilustre doutor,

Dr. Beto, de seu Paulo

A quem, merecidamente

eu saúdo com louvor.



Jansen Leiros







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