Na projeção dos sonhos
Projetado às dimensões, além dos sonhos,
eu vi nascer um formoso arco-iris
que percorrendo os horizontes de Osiris
Iluminava os espaços siderais.
Impactado com o concerto colorido,
mudaram o rumo de tão linda projeção
mandando-me de volta para o Egito
onde eu seria, alí, um simples cidadão.
E recorrendo aos acervos e seus anais
Na majestosa e iluminada Alexandria
Li pergaminhos que guardavam a maestria
Dos tempos do saber e seus fanais.
Fui nos portais daquele templo, recebido
pelos arcanjos distinguidos no plantão
ficando embevecido com tanta beleza
enchi minh'alma com'ua doce emoção.
E compulsando alfarrábios preciosos
eu vi Cleopatra em beleza estaziante
pois que vestia indumentária deslumbrante
competindo com a grandeza do arco-iris.
E resgatei da memória os tempos idos
da velha Roma com seus deuses cesarinos
Eu vi a todos, vi também os seus destinos
e vi os tempos que se foram tão corridos.
Eu vi a queda do Império tão potente.
Morte de César, Marco Antônio e de Otávio
Eu vi a morte da Rainha da Beleza
e vi a cobra que a matou, tão de repente.
E eu orei para voltar àquele sonho
no qual eu vi nascer tão belo arco-iris
nos horizontes siderais do Deus Osiris
deus mitológico. Um Avatar de antranho.
Vespaziano/Jansen
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