segunda-feira, 4 de julho de 2011

Na projeção dos sonhos


Projetado às dimensões, além dos sonhos,

eu vi nascer um formoso arco-iris

que percorrendo os horizontes de Osiris

Iluminava os espaços siderais.


Impactado com o concerto colorido,

mudaram o rumo de tão linda projeção

mandando-me de volta para o Egito

onde eu seria, alí, um simples cidadão.

 
E recorrendo aos acervos e seus anais

Na majestosa e iluminada Alexandria

Li pergaminhos que guardavam a maestria

Dos tempos do saber e seus fanais.



Fui nos portais daquele templo, recebido

pelos arcanjos distinguidos no plantão

ficando embevecido com tanta beleza

enchi minh'alma com'ua doce emoção.


E compulsando alfarrábios preciosos

eu vi Cleopatra em beleza estaziante

pois que vestia indumentária deslumbrante

competindo com a grandeza do arco-iris.

 
E resgatei da memória os tempos idos

da velha Roma com seus deuses cesarinos

Eu vi a todos, vi também os seus destinos

e vi os tempos que se foram tão corridos.

 
Eu vi a queda do Império tão potente.

Morte de César, Marco Antônio e de Otávio

Eu vi a morte da Rainha da Beleza

e vi a cobra que a matou, tão de repente.

 
E eu orei para voltar àquele sonho

no qual eu vi nascer tão belo arco-iris

nos horizontes siderais do Deus Osiris

deus mitológico. Um Avatar de antranho.



Vespaziano/Jansen



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