Os sinais concretos da crise econômica que hoje assola o planeta, surgiram no início de 2.007, quando os Estados Unidos começaram a opor dificuldades à ajuda aos países vizinhos, impondo novas regras, através do Fundo Monetário Internacional.
Na verdade, para os observadores do segmento, os elementos causais do afunilamento da crise já eram previstos, há uma década atrás, camuflados ou disfarçados pelos alardes contagiantes da globalização.
Os efeitos da crise instalada e declarada nos Estados Unidos, não demorou muito para atingir o restante do mundo.
O tesouro americano, por tabela, se propôs ditar regras financeiras para o mundo, de forma subreptícia, e sob o escudo de sua obsoleta e retrógrada agência financeira: Fundo Monetário Internacional, ditando normas leoninas aos países devedores, com a proteção da águia americana, de seu arsenal bélico, vestindo a capa da arrogância e precipitando-se sobre os países endividados, acossados e bloqueados, também, na capacidade de desenvolvimento, em outros níveis e por outros flancos, todos, porém, orientados, ditados e executados pela política hegemônica dos Estados Unidos.
Porém, há outras circunstâncias que tornam mais caótico o “status quo”, quando se descobre que o FMI vem trabalhando em vermelho, há muito tempo, devedor que é do Tesouro Japonês e na medida em que o país do Sol Nascente, vendo crescer a crise ora mundializada, ameaça sacar o dinheiro investido em papéis da dívida pública americana, para não entrar de cabeça na ciranda financeira impulsionada de forma equivocada, pela globalização.
Se esse fato se concretizar, a instabilidade cambial provocada pelo saque japonês agravará a crise mundial e tal circunstância tornará irreversível o desequilíbrio desta civilização.
Como conseqüência, a crise provocará a redução do crescimento de muitos países, impulsionará o crescimento do desemprego, ampliará a fome, fomentará guerras e tornarão temerárias quaisquer estimativas de modificação do quadro ora apresentado.
A fase anteriormente aplaudida, de expansão da economia mundial, pela mídia, terminou por defrontar-se, por impactar-se com a forte desaceleração do ritmo das atividades produtivas, do surgimento da retração do mercado financeiro, afetando de modo visível o consumo familiar e a queda dos investimentos, em ordem generalizada. Assim, será reflexa a instalação da recessão na economia do mundo, sem prognóstico de cura a curto ou médio prazo.
Ademais, se observarmos o cenário mundial com uma visão menos ortodóxica e talvez mais filosófica, vamos nos defrontar com outro quadro aterrorizante, o da inversão da escala de valores morais, pois o mundo atual, vem repassando para os ávaros a batuta dos concertos da economia, os quais lhes permitem sugar, vampirescamente, e até a última gota, o plasma quase inexistente, dos povos subdesenvolvidos.
Parece-nos que a crise financeira mundial passa por um diagnóstico de pré-existência de uma crise ética, que exige, para a saúde da primeira, a cura das doenças morais que se alastraram em nossa morada terrena.
Jansen dos Leiros
Advogado e escritor
Na verdade, para os observadores do segmento, os elementos causais do afunilamento da crise já eram previstos, há uma década atrás, camuflados ou disfarçados pelos alardes contagiantes da globalização.
Os efeitos da crise instalada e declarada nos Estados Unidos, não demorou muito para atingir o restante do mundo.
O tesouro americano, por tabela, se propôs ditar regras financeiras para o mundo, de forma subreptícia, e sob o escudo de sua obsoleta e retrógrada agência financeira: Fundo Monetário Internacional, ditando normas leoninas aos países devedores, com a proteção da águia americana, de seu arsenal bélico, vestindo a capa da arrogância e precipitando-se sobre os países endividados, acossados e bloqueados, também, na capacidade de desenvolvimento, em outros níveis e por outros flancos, todos, porém, orientados, ditados e executados pela política hegemônica dos Estados Unidos.
Porém, há outras circunstâncias que tornam mais caótico o “status quo”, quando se descobre que o FMI vem trabalhando em vermelho, há muito tempo, devedor que é do Tesouro Japonês e na medida em que o país do Sol Nascente, vendo crescer a crise ora mundializada, ameaça sacar o dinheiro investido em papéis da dívida pública americana, para não entrar de cabeça na ciranda financeira impulsionada de forma equivocada, pela globalização.
Se esse fato se concretizar, a instabilidade cambial provocada pelo saque japonês agravará a crise mundial e tal circunstância tornará irreversível o desequilíbrio desta civilização.
Como conseqüência, a crise provocará a redução do crescimento de muitos países, impulsionará o crescimento do desemprego, ampliará a fome, fomentará guerras e tornarão temerárias quaisquer estimativas de modificação do quadro ora apresentado.
A fase anteriormente aplaudida, de expansão da economia mundial, pela mídia, terminou por defrontar-se, por impactar-se com a forte desaceleração do ritmo das atividades produtivas, do surgimento da retração do mercado financeiro, afetando de modo visível o consumo familiar e a queda dos investimentos, em ordem generalizada. Assim, será reflexa a instalação da recessão na economia do mundo, sem prognóstico de cura a curto ou médio prazo.
Ademais, se observarmos o cenário mundial com uma visão menos ortodóxica e talvez mais filosófica, vamos nos defrontar com outro quadro aterrorizante, o da inversão da escala de valores morais, pois o mundo atual, vem repassando para os ávaros a batuta dos concertos da economia, os quais lhes permitem sugar, vampirescamente, e até a última gota, o plasma quase inexistente, dos povos subdesenvolvidos.
Parece-nos que a crise financeira mundial passa por um diagnóstico de pré-existência de uma crise ética, que exige, para a saúde da primeira, a cura das doenças morais que se alastraram em nossa morada terrena.
Jansen dos Leiros
Advogado e escritor
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