sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

DICOTOMIA ENTRE ANCIANIDADE E VELHICE

A maioria das pessoas não costuma fazer distinção entre ANCIANIDADE E VELHICE e essas pessoas não estão linguisticamente erradas. Nós, que manuseamos com a palavra, escrita e oral, em algumas circunstâncias e diante de casos específicos, nos lançamos em pesquisas de natureza semântica e etimológica, para ver como podemos aprimorar o uso ou a aplicação de alguns verbetes.
Minha proposição neste trabalho não é a de fazer um estudo de distinção semântica entre os termos componentes do título, mas de formular uma apreciação caráter pessoal e de natureza absolutamente literária, um adorno de estilo como roupagem, para ser adotada nas cenas que eventualmente possamos criar, na contextura de meus trabalhos.
Mergulando na etimoloogia, vemos que a expressão “ancião”, na origem hebraica, identificava os líderes de Israel, em quaisquer níveis, na tribo, na cidade ou a nível de nação. Em grego, o sentido era de líder religioso. O título de ancião implicava em responsabilidade e capacitação para seu exercício.
Hodiernamente, essa condição não é enfocada em nossos discionários e, ancião e velho, são meramente sinônimos, excepto, é claro, nos etimológicos.
É que, sem questionar a “verdadeira semântica” da expressão ancianidade, crio, para mim, como artesão da palavra escrita, uma conceituação própria, sem conflitar com o pensamento geral dos que imaginam ancião como alguém, assim, envelhecido fisicamente, caquético, de alma cansada, no aguardo da morte física.
Em minha conceituação, crio uma dicotomia, com base etimológica, mas acrescentando um componente ético, para fazer uma distinção entre as duas expressões.
Meu conceito de ser ancião passa por outro prisma da maturidade de consciência, da percepção da vida, da acuidade que lhe empresta a experiência vivenciada, da manutenção do tônus espiritual, que por sua vez mantém a harmonia do ciclo vital, com o imprescindível componente da ética crística. Eis o que penso, verdadeiramente como sendo o sentido de ancianidade: Algo como se fosse a condição única de projetar os valores amealhados pela “pespicalidade” desenvolvida pelo equilíbrio interno do ser detentor dessa condição psicofísica.
Os dicionários da língua portuguesa definem o verbete “velhice” como sendo o estado ou a condição de velho. E, do verbete “velho”, diz que é a coisa com muito tempo de uso, de existência;
gasto pelo uso; muito usado; e, quanto ao verbete “ancianidade”, diz que é a qualidade de ser “ancião” e, quanto ao termo “ancião”, diz simplesmente que é a coisa idosa, velha, etc.
Não discuto a sinonímia, nem polemizo! Porém, particularmente, prefiro distinguir a condição pura e simplesmente de “velhice”, como condição de desgaste físico, para aceitar a “ancianidade”, como envelhecimento físico com maturidade, com lucidez, com dignidade e tônus vital evidenciado pelo desempenho do espírito eterno, sobre o corpo físico
Dito isso, permito-me fazer pequena digressão para justificar minha postura. Lembro-me de um velhinho, Sr. Idelfonso, reminiscente de um grupo do brejo paraibano, que fixou-se em Macaíba, para compor a equipe de trabalhadores de renomado produtor de algodão, potiguar, o Sr. João Câmara, proprietário de uma central de beneficiamento de algodão, situada à rua principal daquela cidade, próximo ao porto fluvial das macaíbas, para que o produto beneficiado, fosse transportado para Natal, através dos botes à vela.
Sr. Idelfonso, à época, havia alcançado 92 anos. Era o mais velho do grupo e, tudo indicava, ser ele seu líder. Os demais, pareciam ser do mesmo grupo familiar, irmãos, filhos e netos do líder. Entre os empregados daquela enorme usina de beneficiamento de algodão, existiam pessoas com a metade da idade do Sr. Idelfonso e que aparentavam ser octogenários, tal a feição caquética, desvitalizada, distante, alienada, fora de sintonia com a própria vida que a maioria apresentava. Na verdade, entre aqueles empregados antigos, o mais idoso tinha, somente, 69 anos. A diferença entre eles chamava a atenção de todos. O Sr. Idelfonso parecia mais jovial, mais disposto, mais ativo e cheio de energia, ainda.
Ora, imaginava eu que havia de existir uma adjetivação diferenciadora entre essas criaturas que, com idade avançada, oferecessem um visual tão diferente, física e psicologicamente.
Diante desses perfis, visualmente antagônicos, ou polarizados, resolvi por mim mesmo e isoladamente, determinar-me a vê-los de forma distinta e assimilar a dicotomia adiante exposta, como a de melhor racionalidade.
Eis pois, como defino o ancião e o velho. E, assim, as tenho empregado como adjetivação, quando a eles, literariamente, me refiro.
Jansen dos Leiros

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

ABOUT THE WRITER



I was born in the last century, in Macaíba. It’s been a long time! I can’t even remember my own age.
My father, my idol culture in storage, led me to reading the classic books, and throughout my youth, he introduced me to the spiritualist literature, which is the philosophy I professed nowadays.
So, I read quite a few books and started circumstantial observations and therefore to making notes about the the book: “MACAÍBA E SEUS TIPOS POPULARES” – ( (popular figures of my city). By this time I was eighteen years old.
Later, I was to live in Rio de Janeiro and I lived there about seventeen years.
When I returned to Natal, I wrote a small book based on the spiritualist philosophy called: ”FRAGMENTOS DE REFLEXÕES” (Fragments of Thoughts). At the age of forty-four which was two years later, I wrote "CONTOS DO ENTARDECER” (Sunset Tales)." The following year I wrote “APÓLOGOS DO NASCER DO SOL” (sunrise fables) Then I launched “PRELÚDIOS DE UM NOVO DIA” (a new day prelude). These last three books, and their topics are based on inner reformation. In the same year, I wrote another chronicle book, called "RELEMBRANÇAS”. (rememories). That very same year (1985), I coordinated an anthology of a chronicie entitlied, "MACAIBA DE CADA UM” (Macaíba of each onself) in participation of twenty-one writers.
The subsequent year, I started the novel, “ITINERÁRIO DE UM SERTANEJO” (A Sertanejo’s Itinerary) which I made a truce of six years and restarted with “ADÁGIOS DE ESPERANÇAS” (Hope Adages). Five years later, "SONATA DO ALVORECER DE AQUÁRIUS” (Aquárius Sonata) was launched. And in 1999, I launched "DAPHNE – COMPROMISSOS E RESGATES” (Daphne - Commitments and Redemption).
Seven years later, in In 2006, I edited the book "GARIMPANDO A LUZ” (Combing the Light).
I have currently written to Fecomércio/RN site: http://www.fecomerciorn.com.br/ as well as to my blog: jansendosleiros.blogspot.com, which I had ready for publishing three titles: "AQUARELA DO SOL NASCENTE” (Watercolour Rising Sun)" and "ALELUIA DO HOMEM NOVO” (Hallelujah of the New Mam), which are both novels and another, as a poetry book: "ACORDES DA ALMA” (Chords of the Soul)
I conclude as for a writer, his literary productions are like children. As a literary parent myself I love all of my literary children. I just have no preferences. My wish is that each message reaches its readers.

Jansen dos Leiros

QUANDO O DNA NÃO SE FAZ NECESSÁRIO



Esse trio, que se identifica pelos olhos de seus componentes e pelo sorriso aberto, absolutamente iguais, tem, além disso, um ponto que os identifica, o sobrenome Leiros. Além dessas peculiaridades, o trio é possuidor de algumas facetas, tais como, uma inteligência acima da media; a loquacidade; a simpatia; a capacidade de verbalizar bem e de não carregar quaisquer traços de inibição.
Outro aspecto que harmoniza os personagens desse trio é o carisma nato, a capacidade de trabalho e de liderança. Onde quer que se encontrem, carregam esses traços de identificação, peculiares ao sangue que corre em suas veias e ao tônus espiritual de suas almas. Por essa razão, o certificado de DNA não se faria necessário para ratificar a genealogia desse trio. Quanto ao DNA da alma, esse é universalmente conhecido, são todos filhos do mesmo PAI, pois nascidos Dele e para Ele retornarão pela evolução espiritual, através da eternidade.
Jansen dos Leiros

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

A CRISE MUNDIAL



Os sinais concretos da crise econômica que hoje assola o planeta, surgiram no início de 2.007, quando os Estados Unidos começaram a opor dificuldades à ajuda aos países vizinhos, impondo novas regras, através do Fundo Monetário Internacional.
Na verdade, para os observadores do segmento, os elementos causais do afunilamento da crise já eram previstos, há uma década atrás, camuflados ou disfarçados pelos alardes contagiantes da globalização.
Os efeitos da crise instalada e declarada nos Estados Unidos, não demorou muito para atingir o restante do mundo.
O tesouro americano, por tabela, se propôs ditar regras financeiras para o mundo, de forma subreptícia, e sob o escudo de sua obsoleta e retrógrada agência financeira: Fundo Monetário Internacional, ditando normas leoninas aos países devedores, com a proteção da águia americana, de seu arsenal bélico, vestindo a capa da arrogância e precipitando-se sobre os países endividados, acossados e bloqueados, também, na capacidade de desenvolvimento, em outros níveis e por outros flancos, todos, porém, orientados, ditados e executados pela política hegemônica dos Estados Unidos.
Porém, há outras circunstâncias que tornam mais caótico o “status quo”, quando se descobre que o FMI vem trabalhando em vermelho, há muito tempo, devedor que é do Tesouro Japonês e na medida em que o país do Sol Nascente, vendo crescer a crise ora mundializada, ameaça sacar o dinheiro investido em papéis da dívida pública americana, para não entrar de cabeça na ciranda financeira impulsionada de forma equivocada, pela globalização.
Se esse fato se concretizar, a instabilidade cambial provocada pelo saque japonês agravará a crise mundial e tal circunstância tornará irreversível o desequilíbrio desta civilização.
Como conseqüência, a crise provocará a redução do crescimento de muitos países, impulsionará o crescimento do desemprego, ampliará a fome, fomentará guerras e tornarão temerárias quaisquer estimativas de modificação do quadro ora apresentado.
A fase anteriormente aplaudida, de expansão da economia mundial, pela mídia, terminou por defrontar-se, por impactar-se com a forte desaceleração do ritmo das atividades produtivas, do surgimento da retração do mercado financeiro, afetando de modo visível o consumo familiar e a queda dos investimentos, em ordem generalizada. Assim, será reflexa a instalação da recessão na economia do mundo, sem prognóstico de cura a curto ou médio prazo.
Ademais, se observarmos o cenário mundial com uma visão menos ortodóxica e talvez mais filosófica, vamos nos defrontar com outro quadro aterrorizante, o da inversão da escala de valores morais, pois o mundo atual, vem repassando para os ávaros a batuta dos concertos da economia, os quais lhes permitem sugar, vampirescamente, e até a última gota, o plasma quase inexistente, dos povos subdesenvolvidos.
Parece-nos que a crise financeira mundial passa por um diagnóstico de pré-existência de uma crise ética, que exige, para a saúde da primeira, a cura das doenças morais que se alastraram em nossa morada terrena.

Jansen dos Leiros
Advogado e escritor

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

A CONSTRUÇÃO DE NOVA CULTURA POLÍTICA


Hoje, no mundo, vivemos momentos de muitas e diversas mudanças, atingindo um amplo panorama. Em todos os quadrantes do planeta, surgem ou eclodem movimentos das mais diversas naturezas, alimentados pela expansão, pela audiência e pela penetração do grande êmulo desses elementos veiculantes: a globalização.
Há um ponto no qual se deve haver lastreado a orientação estratégica, cujo alvo seria a consecução dos movimentos sociais e a busca da cidadania, elementos esses capazes de provocar tais mudanças, incontestavelmente necessárias às adequações do cidadão moderno à solidariedade, à liberdade e à paz no seio da humanidade, ou seja, a busca e o exercício universal dos direitos fundamentais, num contexto holístico.
Modernamente, se põe em discussão o problema do “poder”, daí a necessidade de ser enfocada a questão da estratégia. De seu planejamento e de sua execução. Simultaneamente, aumentam os debates sobre as questões de “Estado” e de “Governo”, confluindo para a importância das transformações sociais.
A crise mundial, eclodida em razão dos equívocos ocorridos em face da aplicação das políticas neoliberais, parecem confirmar a análise e as justificativas do movimento altermundialista, que prescreve o ajustamento de todas as sociedades ao mercado mundial, através de uma regulamentação a ser editada pelo mercado mundial de capitais. Eis a tese do movimento em curso, ganhando terreno numa trilogia de expansão geográfica, social e temática, considerada pujante aos olhos e à compreensão dos observadores do segmento.
Em verdade, hoje nos deparamos com uma grande crise mundial, expandida pela globalização capitalista, alimentada ou emulada estrategicamente pelo neoliberalismo. Crise estimada, prevista e anunciada há décadas.
Não cabe, aqui e agora, tecer-se considerações sobre os elementos causais dessa crise que acomete o mundo, quer no seu segmento financeiro, que torna caótica a economia mundial, quer a crise imobiliária que nos abre as cortinas para o perigo do superendividamento, fracassado, perigosamente, no papel de motor do desenvolvimento. Deixa-nos atônitos! Se falarmos na crise energética, essa nos remete aos limites do ecossistema da Terra e, finalmente, se falarmos na crise alimentar, crescendo em alguns continentes do planeta, talvez venhamos a sentir as sensações de imensa implosão.
Daí, em favor de nossa mãe Terra e de sua humanidade, impõe-se a construção de uma nova cultura política, que deságüe no grande projeto de formação de um mercado mundial comum, de um movimento social em busca da cidadania mundial, e da renovação do imperativo democrático.

Jansen dos Leiros
Advogado e escritor

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

NA HORA DO CREPÚSCULO



NA HORA DO CREPÚSCULO

Lançadas, hodiernamente, às mais diversas camadas de seres humanos espalhados pela superfície deste planeta azul, as enxurradas de informações (globalizadas e globalizantes) têm o condão mágico de deixar os homens provectos, perplexos, atônitos e, possivelmente, desnorteados.
Se de um lado, não conseguem amealhar todas as informações que lhe são ofertadas, tal o inusitado cultural, por outro lado, também não conseguiriam, pois que o córtex cerebral de nossa geração não foi projetado para o nível ou perfil exigido pelos tempos modernos. Somente as gerações atuais ou porvindouras sofrerão as mutações necessárias às novas exigências.
Vejam, digo isso por enxerimento, pois não entendo dessas coisas. Não mergulho nos elementos dessas tecnologias. Sou de geração passada. Tenho limites de percepção. Não sou mutante. Tenho escassez de neurônios. Espiritualmente, talvez seja mais experiente, mais vivido. Porém, por outro lado, sou defasado, antiquado, face ao escafandro que visto, sem, todavia, ser avesso às inovações.
Careço que, comigo, tenham paciência. Um dia, quem sabe, possa eu ter uma melhor percepção e, em conseqüência, menos dificuldades para lidar com as modernidades.
Somente agora, aos setenta anos, consigo entender alguns passes de mágica da informática (que não são mágica), dos controles dos instrumentos eletrônicos, e isso mesmo de forma raquítica. Por tal razão, torno-me patético, dementado, apalermado, ou até boquiaberto, diante das crianças, de um ou dois anos, que sentam diante de um micro-computador e conseguem ligá-lo e nele operarem como se lidassem com varinhas de condão, conseguindo façanhas.
Esses fenômenos não acontecem somente aqui, mas no mundo inteiro, em todos os parâmetros, onde quer que nos encontremos.
Parece-nos que, diante dessa realidade, devemos nos deixar expectantes, pacientemente aguardando que o Departamento de Emigração de dimensões mais sutis, nos libere o “passaporte”, com o qual seremos enviados, por “e-mail” astralino para novas etapas da realidade cósmica, depois do que, naturalmente, seremos “linkados” adequadamente, objetivando nos nivelarmos para o novo momento da vida.
E, enquanto essa comunicação não chega para os da nossa geração, só nos resta aceitar a realidade carinhosamente denominada de “defasagem etária” e, no aguardo, viver das lembranças, relembranças ou das lágrimas contidas, porque não choradas.


Jansen dos Leiros

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

A crise globalizada, o neoliberalismo e o altermundilaismo



Gustave Massiah, economista francês, professor de urbanismo e analista político, defende “que o fracasso do fundamentalismo de mercado amplia as tentações autoritárias e xenófobas – mas também abre novas oportunidades: Distribuição de renda, nova geopolítica internacional, regulação pública das finanças e reinvenção da democracia, então na agenda. Só será possível avançar, propondo alternativas”.
Ora, o Fórum Social Mundial foi uma grande arena de debates no epicentro do maior questionamento sobre a ecologia planetária, a “Amazônia”. Naquele cenário foi colocada em confronto a questão das contradições da crise ecológica e da crise social. Evidentemente, outras questões também foram levantadas, como a da cidadania na América Latina, a união dos povos indígenas, dos camponeses, dos sem-terra, fluindo para a economia social e solidária.
Porém, considerando que os movimentos atuais criaram ou fomentaram novas relações entre o social e o político, renovando o entendimento sobre o imperativo democrático, tem-se que duas vertentes desaguavam suas potencialidades em leitos distintos e paralelamente opostos. De um lado, o Neoliberalismo. Do outro, o Altermundialismo. Naturalmente que enfoques com distintas matizes foram colocados à mostra, como a necessidade de evolução do continente; a importância das macro regiões, na globalização, a crise de hegemonia norte-americana e, finalmente, a indisfarçável crise macro alimentada pela globalização capitalista.
Esse era pensamento dos que participaram do FSM e afirmaram que o trabalho realizado tinha como objetivo a “construção de uma alternativa à lógica dominante, ao ajustamento de todas as sociedades ao mercado mundial.”
Estamos diante de dois segmentos divergentes: Um, que defende a organização de uma sociedade com base na regulação do mercado; outro, que propõe a organização da sociedade, garantindo o acesso de todos aos direitos fundamentais.
Segundo Michael Löwy a manifestação de Seattle, em 1999, onde as multidões opunham-se à forma capitalista e liberal, às injustiças, às desigualdades, ao desemprego, à exclusão social, à destruição do ambiente, às guerras imperiais e aos crimes contra a humanidade, era fruto do movimento “zapatista” de 1994, com o grito: “Ya basta!” E segue dizendo que a dinâmica desse movimento internacional contra o neoliberalismo, dividiu-se em três etapas distintas, tendo como instante inicial o “não” ao “status quo” à “corporate globalization”, corporificando uma flagrante indignação. Por trás de tudo, estava evidenciada a revolta contra a Organização Mundial do Comércio, o G-8, motivada pela desconfiança gerada pela inconfiabilidade das regras do jogo imposto pelos poderosos.
E conclui afirmando que sem a negatividade atuante, sem a fibra da rebeldia e do protesto, o movimento altermudialista não existiria, tendo como alvos a OMC, o FMI, o BM, a política neoliberal e os grandes monopólios internacionais, pois todos eles são responsáveis pela mercantilização do mundo.
Diante dessa conjuntura, reflitamos.

Jansen dos Leiros
Advogado e escritor