quinta-feira, 10 de março de 2011


ODE ÀS ICAMIABAS

Jansen Leiros

Ode às nossas guerreiras
As Amazonas encantadas,
Das margens do Rio-mar,
Em tribo que não tem tabas.
Eis uma lenda das matas,
Embasada nas estórias,
De guerreiras amazonas
Que lutam por suas glórias.
A tribo é só e mulheres,
Diz a lenda simplesmente,
Lá não vive nenhum homem
Ser fêmea é suficiente.
Seu oficio é defender
As matas de seus intrusos
Lutam bastante aguerridas
Suas armas, seus impulsos.
São ardentes no amor,
Seus encontros são fortuitos,
Mas, se vingam os seus frutos,
Eles jamais são gratuitos,
As guerreiras criam as fêmeas
Aos opostos criam os pais,
Elas se criam amazonas,
Eles guerreiros mortais
O nosso Pedro II
Perquirindo sobre a tribo,
Quis saber como chegou,
Essa lenda dos estribos,
Multipliquem-se as amazonas
Nessa historiografia
Pois tudo isso são lendas
“Cavalgadas sem Valquírias”
Viva a Amazônia Gigante
Vivam sonhos, fantasias
Viva o Mar de mil florestas
E sua mitologia.

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