Algumas estórias pinçadas na história dos povos têm conotações tão interessantes que podem dar ensejo a criação de filmes de muito boa estirpe. Até podem subir ao pódio dos Oscars.
Tom Hooper parece ter tido a sorte de dirigir um filme desse naipe. Trata-se de: O discurso do Rei.
No final do século XIX, nascera no Reino Unido, filho de Jorge V, o infante, Príncipe Albert Victor, o segundo na lista de sucessão.
Por circunstâncias conjunturais, da época, o Príncipe Albert Victor fora considerado possível herdeiro do Trono Inglês e tal fato levou-o a ser treinado para aquela função, ou seja, passou a ter um treinamento especializado para se tornar um Rei de fato.
Seu pai, personagem de temperamento forte queria que sua descendência tivesse o “aplomb” dos nobres. Era muito exigente, severo, apesar de ser requintado. Para sua tristeza, seu filho predileto, talvez pelos excessos de autoridade do próprio pai, foi vitimado por uma “gaguez nervosa”.
Possivelmente esse fora o fato emulador do senão psicológico no príncipe.
Sua Alteza Real tornara-se arredio, tímido e isso o dificultava para o trato social.
Na verdade, os príncipes deveriam ter um estereótipo que caracterizasse sua realeza. O futuro Rei da Inglaterra fugia a essas características.
Esse fato bem estudado e pesquisado pelos “experts” no assunto, seria um interessante tema para um filme.
Pois que, para o povo inglês sua recuperação seria difícil. Mas, vale salientar que um dos maiores oradores do mundo era gago, Demóstenes era assim e curou-se desse mal . No filme, o bem conceituado Lionel Logue, contratado pela própria Rainha para cuidar desse incômodo problema do marido, adotou técnicas que dominava e conseguiu fazê-lo, possivelmente com a técnica de Demóstenes, usando pedrinhas para falar melhor.
Mark Logue, neto e detentor das fichas clínicas do famoso fonoaudiólogo australiano, radicado na Inglaterra, Lionel Logue, compilou os dados encontrados e teve um “insite”: Vou contar para a Inglaterra a história desse Rei.
Aquele especialista cuidara terapeuticamente do Rei, para deixá-lo em condições de discursar. E, de fato, esteve ao seu lado em todas as ocasiões em que necessitava falar em público. O tratamento logrou êxito.
A partir dos apontamentos de Mark Logue, foi-se amadurecendo o tema do filme.
No drama a gaguez do Rei se mostrava como principal motivo da sua falta de confiança e de seu desinteresse pelo trono.
Tom Hooper, convidado para dirigir esse filme, estava empolgado e, intimamente, anteviu o sucesso.
É bom frisar que o antigo Rei Jorge V, afirmava que o príncipe ideal teria de ter a boa imagem pública, deveria inclusive ser bem apessoado e exprimir-se de forma eloquente. Esse seria o objetivo perseguido e o “start” seria a cura da gaguez. Colin Firth esmerou-se em seu desempenho, principalmente pelas dificuldades que encontrou naquele desafio. O filme é de fato, empolgante, os historiadores vibraram com a verossimilhança das cenas, resgatando um passado de quase um século.
Finalmente, ontem, dia 27 de fevereiro de 2011, O DISCURSO DO REI subiu ao pódio como melhor filme, melhor diretor Tom Hooper, melhor ator Colin Firth e melhor roteiro original.
Tom Hooper parece ter tido a sorte de dirigir um filme desse naipe. Trata-se de: O discurso do Rei.
No final do século XIX, nascera no Reino Unido, filho de Jorge V, o infante, Príncipe Albert Victor, o segundo na lista de sucessão.
Por circunstâncias conjunturais, da época, o Príncipe Albert Victor fora considerado possível herdeiro do Trono Inglês e tal fato levou-o a ser treinado para aquela função, ou seja, passou a ter um treinamento especializado para se tornar um Rei de fato.
Seu pai, personagem de temperamento forte queria que sua descendência tivesse o “aplomb” dos nobres. Era muito exigente, severo, apesar de ser requintado. Para sua tristeza, seu filho predileto, talvez pelos excessos de autoridade do próprio pai, foi vitimado por uma “gaguez nervosa”.
Possivelmente esse fora o fato emulador do senão psicológico no príncipe.
Sua Alteza Real tornara-se arredio, tímido e isso o dificultava para o trato social.
Na verdade, os príncipes deveriam ter um estereótipo que caracterizasse sua realeza. O futuro Rei da Inglaterra fugia a essas características.
Esse fato bem estudado e pesquisado pelos “experts” no assunto, seria um interessante tema para um filme.
Pois que, para o povo inglês sua recuperação seria difícil. Mas, vale salientar que um dos maiores oradores do mundo era gago, Demóstenes era assim e curou-se desse mal . No filme, o bem conceituado Lionel Logue, contratado pela própria Rainha para cuidar desse incômodo problema do marido, adotou técnicas que dominava e conseguiu fazê-lo, possivelmente com a técnica de Demóstenes, usando pedrinhas para falar melhor.
Mark Logue, neto e detentor das fichas clínicas do famoso fonoaudiólogo australiano, radicado na Inglaterra, Lionel Logue, compilou os dados encontrados e teve um “insite”: Vou contar para a Inglaterra a história desse Rei.
Aquele especialista cuidara terapeuticamente do Rei, para deixá-lo em condições de discursar. E, de fato, esteve ao seu lado em todas as ocasiões em que necessitava falar em público. O tratamento logrou êxito.
A partir dos apontamentos de Mark Logue, foi-se amadurecendo o tema do filme.
No drama a gaguez do Rei se mostrava como principal motivo da sua falta de confiança e de seu desinteresse pelo trono.
Tom Hooper, convidado para dirigir esse filme, estava empolgado e, intimamente, anteviu o sucesso.
É bom frisar que o antigo Rei Jorge V, afirmava que o príncipe ideal teria de ter a boa imagem pública, deveria inclusive ser bem apessoado e exprimir-se de forma eloquente. Esse seria o objetivo perseguido e o “start” seria a cura da gaguez. Colin Firth esmerou-se em seu desempenho, principalmente pelas dificuldades que encontrou naquele desafio. O filme é de fato, empolgante, os historiadores vibraram com a verossimilhança das cenas, resgatando um passado de quase um século.
Finalmente, ontem, dia 27 de fevereiro de 2011, O DISCURSO DO REI subiu ao pódio como melhor filme, melhor diretor Tom Hooper, melhor ator Colin Firth e melhor roteiro original.
Jansen Leiros
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