sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

GALINHOS


























Galinhos
Chegando-se a localidade de Galos, na península de Galinhos, avista-se a pousada “PEIXE-GALO”. Com estilo moderno dez apartamentos de muito bom nível. Um restaurante, único no lugarejo, com trinta mesas e muito bom atendimento.
A povoação deve ter, aproximadamente, umas 80 casas de ovenaria e poucas cabanas. Há um porto com um trapiche para diversas lanchas pequenas, de vinte lugares que transportam passageiros, do continente à península. A primeira parada é em Galinhos, sede do município cuja população tem cerca de dois mil habitantes que vivem da pesca. Seguindo a travessia chegasse a Galos povoação a que já me referi. A curiosidade é que a população é quase toda nativa e o êxodo é grande em razão da dificuldade de trabalho. Quem mora ali, vive da pesca e é grande a falta a de mão de obra especializada. Quem quiser construir, tem que ir buscar a matéria prima no continente e transportá-la via fluvial, pois, não existem estradas por onde trazer tijolos, telhas, cimento, madeira, etc. De lá contasse somente com areia das Dunas.
A todavia uma curiosidade das poucas famílias existentes três ou quatro famílias são constituídas de 18 à 21 filhos. No caso do restaurante da Irene famoso na região, o casal teve 19 filhos dos quais a maioria trabalha no próprio estabelecimento e quase todos moram na rua contigua ao restaurante. Na localidade não existem nenhum templo religioso mas a população é totalmente católica e faz 30 Anos que tentam erguer uma pequena igreja. Dos filhos de Dona Irene Selmara e Leninha são as que se empenham na construção da falada capela.
Impressiona a maneira como Dona Irene comanda seu estabelecimento. O serviço é muito bom os pratos tem comida abundante são muito bem preparados, com o magnífico condimento, 9 dos filhos da Dona Irene trabalham harmoniosamente em seu restaurante que atende por dia aproximadamente mais de 100 visitantes que vão a Galos somente para conhecer o local uma outra que é notória é a pesca pois, a denominação do lugar decorreu de um tipo de peixe conhecido como galo do alto bastante famoso na culinária nordestina em razão dessa circunstância Galos e Galinhos mereceram de nós o seguinte poema:

O pôr-do-sol de Galinhos



Nos envolve a emoção
de poder presenciar
o pôr-do-sol de Galinhos,
visão espetacular.

Coloridos diferentes,
com amarelo-escarlate
listras que cortam espaços
enfatizando contrastes

O ocaso em Galinhos
é convite à ternura,
ao amor, ao aconchego,
ao afago e a candura
A península do amor,
eis como chamo Galinhos
- um recanto inesquecível
que nos adoça os carinhos

vou anotar na memória
a beleza dessa estada
o encanto dos passeios
sua aura encantada.

Eu voltarei a Galinhos. Voltarei!
Prometo sim! Vou voltar.
Vou sonhar, sonhos dourados
Acordado, em alto mar.


3 comentários:

GENEALOGIA E HISTÓRIA disse...

Caro amigo Jansen, muito bom o seu relato sobre Galos e Galinhos, especialmente a figura de D. Irene. São coisas tão perto de nós e ao mesmo tempo tão desconhecidas. Nossos governantes precisam divulgar mais e melhor o nosso estado. Grande abraço do amigo ORMUZ SIMONETTI.

Jansen dos Leiros disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jansen dos Leiros disse...

Presado Ormuz,
Fiquei sensibilizado com o seu comentário, principalmente porque sei que é sincero, verdadeiro e pelo que se vê dos nossos textos supõe-se que temos as mesmas afinidades. Receba um abraço de amigo Jansen Leiros