sexta-feira, 7 de outubro de 2011

                                         
 

    AUSENTES
                   

    No futuro, como lamento desconhecer a hora,
    Estaremos misteriosamente ausentes um do outro.
    Não disporás das pernas estendidas pousadas na cadeira
    Leito eventual onde recolhes amizade preguiçosa.
    Também a fadiga abraçada às  pernas pelo tempo
    Inexistirá aos pelos nas cores do ouro velho ou prateada.


 QUANDO PRESENTE

                                     Jansen Leiros

(respondendo ao amigo Ciro José, face ao poema Ausência)

Desculpe-me navegar nas mesmas águas
É que eu também, a eles, me afinei
Pois quando chego,  a qualquer momento
Eis que  me lambem, pois há muito os afaguei.

Nossa raposa, de dourada, quase loura
Tem o carisma próprio do Yorkshire
Conquista com doçura,  a quem lhe agrade
Adora ser notada e nunca para.

Ele é também, é um doce prateado
E como ela, ele adora ser olhado
E eu aos dois, os amo, ontem e sempre.
Pois “cachorreiro” eterno, do passado.




     

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