AUSENTES
No futuro, como lamento desconhecer a hora,
Estaremos misteriosamente ausentes um do outro.
Não disporás das pernas estendidas pousadas na cadeira
Leito eventual onde recolhes amizade preguiçosa.
Também a fadiga abraçada às pernas pelo tempo
Inexistirá aos pelos nas cores do ouro velho ou prateada.
QUANDO PRESENTE
Jansen Leiros
(respondendo ao amigo Ciro José, face ao poema Ausência)
Desculpe-me navegar nas mesmas águas
É que eu também, a eles, me afinei
Pois quando chego, a qualquer momento
Eis que me lambem, pois há muito os afaguei.
Nossa raposa, de dourada, quase loura
Tem o carisma próprio do Yorkshire
Conquista com doçura, a quem lhe agrade
Adora ser notada e nunca para.
Ele é também, é um doce prateado
E como ela, ele adora ser olhado
E eu aos dois, os amo, ontem e sempre.
Pois “cachorreiro” eterno, do passado.
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