quinta-feira, 7 de maio de 2009

NASCER, VIVER E CRESCER INFINITAMENTE


Ao longo da experiência terrena, nós nos deparamos com muitos momentos que nos impactam. De princípio, nos questionamos, tão logo chegamos à pré-adolescência: o que ou quem somos? Por que seguimos as regras ditadas pela vida? Por que temos de nos resguardar dos que nos cercam? Quais as causas motivam os acontecimentos, que os geram, que os fazem ocorrer desde os primórdios do Universo? Por que nos meios sociais não existe, quase nunca, o respeito ao semelhante, principalmente àqueles que já caminharam vida à fora? O que a vida nos reserva? Por que a incerteza do amanhã? Como devemos proceder para mantermo-nos em equilíbrio e harmonizados no seio dos que nos cercam? Feitos esses questionamentos, evidentemente, seguem-se outros em decorrência dos primeiros numa corrente quiçá interminável, que nos envolvem no caos da vida.
Em certo momento da caminhada, as percepções começam a nos socorrer e nós damos início ao processo cognitivo, natural, seqüente e que nos remete, guardadas as devidas limitações do estágio de cada ser, ao entendimento das coisas e à compreensão de porque existem ou acontecem.
Óbvio que nos deparamos, ainda cedo, com uma constatação: Somos diferentes uns dos outros, apesar de guardamos semelhanças. Guardamos os traços da espécie às vezes das raças, outras vezes nos chocamos com as mutações surgidas em decorrência das misturas dos diversos tipos existentes e em relacionamento, outras espontâneas, trabalhadas pelas cadeias cromossômicas, criando novo DNA. Mas, e as diferenças de temperamento, das reações do dia a dia, dos mais variados modos de ser, quando, muitas vezes se guarda um só “berço”, uma mesma descendência sanguínea, uma mesma educação familiar, doméstica, pautadas nos mesmos princípios. Todas essas constatações se constituem motivos de indagação e nos remetem à meditação e à análise dessas coisas, encarecendo respostas, nem sempre nos retornando com as explicações buscadas.
O DEUS que está em nós, sempre nos socorre, na medida de nossos estágios na vida cósmica. Ajusta-nos os impulsos, equilibra os fluxos internos, nos intui procedimentos cautelares pelas vias da automação; às vezes nos conduz por processos por nós desconhecidos na direção de conhecimentos novos, de novas relações; um campo novo com novas vibrações, revestidas, quase sempre, com elementos de natureza didática, direta ou indiretamente, mas sempre objetivando um aprendizado maior.
De fato, não somos marionetes! Mas, de alguma forma, seguimos essas intuições, ajustando-as à nossa racionalidade. Por outro lado, existe um componente oculto e que não trafega por nosso consciente objetivo, que são os projetos encarnatórios, precedentes à vida física construídos em planilhas traçadas em prole nosso crescimento espiritual e elaborado com basde na lei de causa e efeito, que nos libera o agir, através do arbítrio, mas nos condiciona a passar pelo retorno dos resultados magnéticos ou energéticos dessas ações, cujas cobranças são procedimentos espontâneos da própria lei do retorno vibratório, que estão vinculadas ao peso da intencionalidade ou da culpabilidade do agir, impulsiva, imprevidente ou intencionalmente perpetrada.
Dito isso, enfeixemos esta mensagem com a assertiva de que o HOMEM há de conhecer-se e, em se conhecendo, há de se conscientizar da necessidade das múltiplas adequações à realidade cósmica, ou, se quiser,às leis universais, em busca de DEUS, em si mesmo. Assim, quando as vibrações desse DEUS eclodirem em nós, passaremos a ser uníssonos com ELE, mesmo que a distância que nos separa da anjelitude, nos leve ao infinito da eternidade.
Vespasiano, através de Jansen dos Leiros

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