Não pretendo tornar-me recorrente, mas, no que se refere à nova gestão municipal, parece-me de bom alvitre trazer à opinião pública as pretensões da equipe formada pela Prefeita de Natal, a empresária Micarla de Souza, que, apesar das dificuldades conjunturais, segura sua batuta com maestria e tem demonstrado muita garra no enfretamento das dificuldades que este município tem demonstrado, nesses primeiros momentos da nova administração.
De repente, nos deparamos com um “slogan” todo dia é dia. Dia de FEIRA DO BAIRRO.
De fato, as feiras livres, desde minha infância, me chamavam a atenção, onde quer que elas estivessem acontecendo. A primeira que conheci, obviamente, foi a feira de Macaíba, que concentrava boa parte da produção regional. Não me dava conta de sua desorganização, pois que, para mim, não existiam parâmetros para comparar. Seu modelo me parecia natural, normal. Um evento semanal que compunha a vida da cidade.
Com o passar do tempo, passei a conhecer quase todos os feirantes e a muitos deles me afeiçoei, principalmente aqueles que eram clientes da loja de meu pai, na Rua Dr. Pedro Velho, n° 42, no centro da cidade de Macaíba.
Já adolescente, visitei outras cidades e foi no Rio de Janeiro que me deparei com uma feira livre, algo parecida com a de Macaíba, exatamente na Praça Serzedelo Correia, em Copacabana. Foi ai que me perguntei, qual a origem das feiras livres e por que eram tão parecidas entre si, apesar das distâncias que as separavam, no espaço e no tempo? Resolvi pesquisar. Como resposta, obtive a informação de que foram os excedentes de produção de coisas distintas que motivaram as primeiras feiras livres e que se firmaram a partir da Idade Média. Centenas de anos se passaram e as feiras livres ainda existem, apesar da modernização dos mercados. Ví feiras na Europa com as mesmas características das feiras existentes no Brasil. Na Holanda, na Alemanha, na França, na Bélgica. Ví uma feira livre, denominada Feira da Pulga, em toda a Europa, feiras essas que ocupam ruas inteiras, com quase dois quilômetros, como em Amsterdã.
Mas, entrar numa feira em qualquer parte do mundo, nos transmite a sensação de que estamos num lugar bastante conhecido, pois que guardam, todas elas, a mesma aparência de amontoado, de desorganização, de perigo etc. Porém, de certo tempo para cá, as feiras livres, têm mudado de aparência. Estão mais organizadas, mais disciplinadas, mais limpas, higienizadas e o Estado de São Paulo tem-nos dado esse exemplo. Faz pouco tempo, visitei uma Feira Livre em São Paulo, no bairro do Horto, Zona Norte, com a qual fiquei maravilhado, principalmente pela arrumação das mercadorias ofertadas, principalmente as frutas, muito bem acondicionadas em bandejas uniformes, feirantes uniformizados, enfim, um ambiente que nos brindava com uma sensação de bem-estar.
Quando me falaram sobre o projeto visando as mudanças nas feiras livres em Natal, tomei interesse em conhecer tais proposições e apesar de recentemente cirurgiado de uma catarata, fui assistir a uma exposição, feita no auditório da FECOMERCIO/RN, com a presença do Presidente da instituição, Sr. Marcelo Fernandes de Queiroz e da Prefeita de Natal, Empresária Micarla de Souza, cujo conteúdo nos empolgou como cidadão.
A justificativa foi bem embasada, principalmente no que diz respeito a itens que exigem mudanças e, sem dúvidas, a interferência do Poder Municipal, tais sejam: o atendimento, a higiene, a qualidade da mercadoria ofertada, a segurança, a acessibilidade. O enfoque sobre a necessidade de trabalhar a educação ambiental e, como conseqüência, a cultura de seus freqüentadores é outro ponto de muita importância para a cidade. Outro aspecto interessante que foi apontado, é o de viabilizar uma melhor condição de trabalho e a relação freguês x feirante.
Quanto às mudanças, o projeto registra alguns itens pontuais, a saber: elaboração de um projeto de lei, para legitimar a ação da municipalidade; criar, em cada feira, uma associação de feirantes; tratar da padronização das barracas; traçar e promover um estudo sobre segurança; manter uma representação da SEMSUR nas 22 (vinte e duas) feiras que se realizam nesta capital; estabelecer em cada uma delas, um horário de funcionamento; criar uma cartilha para os feirantes e orientadores; criar uma cooperativa para os feirantes; estabelecer um número menor de bancas, visando a adequação dos espaços na área utilizada; construir um pórtico para cada feira; proceder à setorização dos produtos; manter absoluta higiene; criar um cadastramento de fornecedores e promover a capacitação dos feirantes e do pessoal de apoio.
Quero, neste espaço, aplaudir a iniciativa da Prefeita Micarla de Souza e sua equipe, no que pertine ao projeto TODO DIA É DIA de FEIRA.
PARABÉNS MICARLA! PARABENS, MESMO, PELA GESTÃO EM BUSCA DA EXCELÊNCIA
JANSEN DOS LEIROS
De repente, nos deparamos com um “slogan” todo dia é dia. Dia de FEIRA DO BAIRRO.
De fato, as feiras livres, desde minha infância, me chamavam a atenção, onde quer que elas estivessem acontecendo. A primeira que conheci, obviamente, foi a feira de Macaíba, que concentrava boa parte da produção regional. Não me dava conta de sua desorganização, pois que, para mim, não existiam parâmetros para comparar. Seu modelo me parecia natural, normal. Um evento semanal que compunha a vida da cidade.
Com o passar do tempo, passei a conhecer quase todos os feirantes e a muitos deles me afeiçoei, principalmente aqueles que eram clientes da loja de meu pai, na Rua Dr. Pedro Velho, n° 42, no centro da cidade de Macaíba.
Já adolescente, visitei outras cidades e foi no Rio de Janeiro que me deparei com uma feira livre, algo parecida com a de Macaíba, exatamente na Praça Serzedelo Correia, em Copacabana. Foi ai que me perguntei, qual a origem das feiras livres e por que eram tão parecidas entre si, apesar das distâncias que as separavam, no espaço e no tempo? Resolvi pesquisar. Como resposta, obtive a informação de que foram os excedentes de produção de coisas distintas que motivaram as primeiras feiras livres e que se firmaram a partir da Idade Média. Centenas de anos se passaram e as feiras livres ainda existem, apesar da modernização dos mercados. Ví feiras na Europa com as mesmas características das feiras existentes no Brasil. Na Holanda, na Alemanha, na França, na Bélgica. Ví uma feira livre, denominada Feira da Pulga, em toda a Europa, feiras essas que ocupam ruas inteiras, com quase dois quilômetros, como em Amsterdã.
Mas, entrar numa feira em qualquer parte do mundo, nos transmite a sensação de que estamos num lugar bastante conhecido, pois que guardam, todas elas, a mesma aparência de amontoado, de desorganização, de perigo etc. Porém, de certo tempo para cá, as feiras livres, têm mudado de aparência. Estão mais organizadas, mais disciplinadas, mais limpas, higienizadas e o Estado de São Paulo tem-nos dado esse exemplo. Faz pouco tempo, visitei uma Feira Livre em São Paulo, no bairro do Horto, Zona Norte, com a qual fiquei maravilhado, principalmente pela arrumação das mercadorias ofertadas, principalmente as frutas, muito bem acondicionadas em bandejas uniformes, feirantes uniformizados, enfim, um ambiente que nos brindava com uma sensação de bem-estar.
Quando me falaram sobre o projeto visando as mudanças nas feiras livres em Natal, tomei interesse em conhecer tais proposições e apesar de recentemente cirurgiado de uma catarata, fui assistir a uma exposição, feita no auditório da FECOMERCIO/RN, com a presença do Presidente da instituição, Sr. Marcelo Fernandes de Queiroz e da Prefeita de Natal, Empresária Micarla de Souza, cujo conteúdo nos empolgou como cidadão.
A justificativa foi bem embasada, principalmente no que diz respeito a itens que exigem mudanças e, sem dúvidas, a interferência do Poder Municipal, tais sejam: o atendimento, a higiene, a qualidade da mercadoria ofertada, a segurança, a acessibilidade. O enfoque sobre a necessidade de trabalhar a educação ambiental e, como conseqüência, a cultura de seus freqüentadores é outro ponto de muita importância para a cidade. Outro aspecto interessante que foi apontado, é o de viabilizar uma melhor condição de trabalho e a relação freguês x feirante.
Quanto às mudanças, o projeto registra alguns itens pontuais, a saber: elaboração de um projeto de lei, para legitimar a ação da municipalidade; criar, em cada feira, uma associação de feirantes; tratar da padronização das barracas; traçar e promover um estudo sobre segurança; manter uma representação da SEMSUR nas 22 (vinte e duas) feiras que se realizam nesta capital; estabelecer em cada uma delas, um horário de funcionamento; criar uma cartilha para os feirantes e orientadores; criar uma cooperativa para os feirantes; estabelecer um número menor de bancas, visando a adequação dos espaços na área utilizada; construir um pórtico para cada feira; proceder à setorização dos produtos; manter absoluta higiene; criar um cadastramento de fornecedores e promover a capacitação dos feirantes e do pessoal de apoio.
Quero, neste espaço, aplaudir a iniciativa da Prefeita Micarla de Souza e sua equipe, no que pertine ao projeto TODO DIA É DIA de FEIRA.
PARABÉNS MICARLA! PARABENS, MESMO, PELA GESTÃO EM BUSCA DA EXCELÊNCIA
JANSEN DOS LEIROS