Ernesto era um velho capataz de fazenda, que administrava uma gleba destinada à criação de gado, no município de Cerro-Corá, em terras do elefante nordestino.
O conheci faz tempo. Eu deveria ter perto de dezenove anos, quando a cada mês viajava até aquele lugar serrano, para ver Berenice, uma linda morena de olhos verdes, de brejeirice incomum. Era neta de Ernesto, através dela, o conheci.
Pois bem, Ernesto era um peão filósofo, vaquejador de estrelas,... prosador contumaz. Porém, se tinha a cabeça nos céus, o pensamento na ionosfera planetária, seus pés eram bem postos na terra barrenta dos sertões. Manipulava com maestria sua racionalidade, aparentemente rude pelas circunstâncias da vida, pela ambiência de seu entorno, mas equilibrada pela sabedoria com a qual mesclava suas ações.
Num final de semana enluarado, estava sentado na varanda da casa de Ernesto, acompanhado da meiga Berenice, quando, um vizinho de propriedade, alí chegou cumprimentando a todos e procurando pelo Dr. Bruno, o fazendeiro para quem Ernesto trabalhava. Ele, o vizinho, estava preocupado com a iminente passagem da rede elétrica naquela região, pois não entendia as razões daquele procedimento, tentando explicar suas dúvidas e receios. Ao final das colocações, Ernesto levantou-se e foi até a borda da varanda. Olhou o céu estrelado e, voltando-se, disse que o Dr. Bruno havia viajado para Recife, a fim de tratar, exatamente daquele assunto com a CHESF. Olhou por uns instantes para o visitante e aproveitou o ensejo para dizer: “Cumpade, ocê tá vendo aquelas estrela alí? Trepata lá no céu? Elas tão bem arriba de noi e, de lá, onde morram, enxergam tudo o que noi não consegue vê daqui, que a visão é curta. Pois bem! Esse Dotô Bruno é parente daquelas estrela! Ele vê as coisa muito longe. Muito depois do tempo! Fareja o futuro! Sua cabeça é cuma o Cabugi! Tá muito alta e vê o que nói num consegue vê. Ele foi falá com os homem da CHESF porque sabe das coisa boa que a rede vai trazer pra noi aqui. Dr. Bruno vê depois das esquina. Esse dotô Bruno sabe o que faz.”
Senhores! A administração desta FECOMERCIO consegue enxergar “além das esquinas” ou seja “fareja o futuro” no dizer do velho Ernesto. Na verdade, a FECOMERCIO vem mapeando sua gestão, executando seus projetos, pontuando positivamente.
Na sua aparente simplicidade, o Presidente da FECOMERCIO tem olhos de longo alcance. Teve a habilidade de juntar uma excelente equipe, sob a batuta primorosa da diretoria executiva desta casa que tem como princípio a busca pela excelência. Some-se a tais habilidades a atuação impar da assessoria de comunicação que dá suporte a essa engenhosa gestão, cujo poder de aglutinação deste segmento já se fez percebida no seio de nossa comunidade; desta cidade portal; a cidade do sol; esta cidade “do Natal” como dizia nosso inesquecível Câmara Cascudo. Pegando carona na filosofia de Esnesto, pode-se dizer que a Administração do Sistema Fecomercio - Sesc, Senac, posta-se no topo na filosofia da boa gestão, interagindo com o Ontem, o Hoje e o Amanhã.
Jansen dos Leiros
O conheci faz tempo. Eu deveria ter perto de dezenove anos, quando a cada mês viajava até aquele lugar serrano, para ver Berenice, uma linda morena de olhos verdes, de brejeirice incomum. Era neta de Ernesto, através dela, o conheci.
Pois bem, Ernesto era um peão filósofo, vaquejador de estrelas,... prosador contumaz. Porém, se tinha a cabeça nos céus, o pensamento na ionosfera planetária, seus pés eram bem postos na terra barrenta dos sertões. Manipulava com maestria sua racionalidade, aparentemente rude pelas circunstâncias da vida, pela ambiência de seu entorno, mas equilibrada pela sabedoria com a qual mesclava suas ações.
Num final de semana enluarado, estava sentado na varanda da casa de Ernesto, acompanhado da meiga Berenice, quando, um vizinho de propriedade, alí chegou cumprimentando a todos e procurando pelo Dr. Bruno, o fazendeiro para quem Ernesto trabalhava. Ele, o vizinho, estava preocupado com a iminente passagem da rede elétrica naquela região, pois não entendia as razões daquele procedimento, tentando explicar suas dúvidas e receios. Ao final das colocações, Ernesto levantou-se e foi até a borda da varanda. Olhou o céu estrelado e, voltando-se, disse que o Dr. Bruno havia viajado para Recife, a fim de tratar, exatamente daquele assunto com a CHESF. Olhou por uns instantes para o visitante e aproveitou o ensejo para dizer: “Cumpade, ocê tá vendo aquelas estrela alí? Trepata lá no céu? Elas tão bem arriba de noi e, de lá, onde morram, enxergam tudo o que noi não consegue vê daqui, que a visão é curta. Pois bem! Esse Dotô Bruno é parente daquelas estrela! Ele vê as coisa muito longe. Muito depois do tempo! Fareja o futuro! Sua cabeça é cuma o Cabugi! Tá muito alta e vê o que nói num consegue vê. Ele foi falá com os homem da CHESF porque sabe das coisa boa que a rede vai trazer pra noi aqui. Dr. Bruno vê depois das esquina. Esse dotô Bruno sabe o que faz.”
Senhores! A administração desta FECOMERCIO consegue enxergar “além das esquinas” ou seja “fareja o futuro” no dizer do velho Ernesto. Na verdade, a FECOMERCIO vem mapeando sua gestão, executando seus projetos, pontuando positivamente.
Na sua aparente simplicidade, o Presidente da FECOMERCIO tem olhos de longo alcance. Teve a habilidade de juntar uma excelente equipe, sob a batuta primorosa da diretoria executiva desta casa que tem como princípio a busca pela excelência. Some-se a tais habilidades a atuação impar da assessoria de comunicação que dá suporte a essa engenhosa gestão, cujo poder de aglutinação deste segmento já se fez percebida no seio de nossa comunidade; desta cidade portal; a cidade do sol; esta cidade “do Natal” como dizia nosso inesquecível Câmara Cascudo. Pegando carona na filosofia de Esnesto, pode-se dizer que a Administração do Sistema Fecomercio - Sesc, Senac, posta-se no topo na filosofia da boa gestão, interagindo com o Ontem, o Hoje e o Amanhã.
Jansen dos Leiros