terça-feira, 31 de março de 2009



ABOUT THE MUSICIAN


When I was ten years old, my mother and I were visiting my uncle grandfather, Luiz Ferreira, in Ceará-Mirim city.
That patriarch married to three sisters, became widowed three times, and died alone. He had twelve children and He organized small family orchestra.
My mother and I spending the afternoon listening classical music. It was the first time that I saw many musicians playing together. We stayed there until the end. There were many instruments: a piano, violins, viola, guitar and others. That was an unforgetble day for the boy I was.
After this, I spent a week without thinking of something else and tried convince my mother that I wanted to become a musician as good as my cousins - children of the patriarch - as good as my mother’s grandfather, Mestre João Leiros who dominated instruments and wrote some valses and religious songs.
Then the musical introduction, I’ve studed piano, in Natal with the Master Waldemar de Almeida, graduated in Germany. I was his student for five years. That this time I studied with “Dulce Cicco”, “Nilda Guerra Cunha Lima”, “Gerardo Parente” and “Albert Kaplan”.
In 1962 I was livinig in Rio. I’ve lived there for about twelve years. For these reasons, I had to stoped my piano studies but I continued on music theory, harmony and counterpoint. When I returned to Natal, I studied of musical regency with Pe. Pedro Ferreira, Master of the “Coral Canto do Povo”. After that I began to study singing technics with the teacher “Adenilde Cunha”, worked my baritone voice potential. Then, I studied with “Nino Crime”. At the some time I developed my studies in harmony to improve my musical compositions.
In the way to “Instituto de Música Waldemar de Almeida” in Natal, I created the “Camerata Oswaldo de Souza”, with musicinans of the “Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte”.
So, to support the orchestra, I created a music Course in Harmony, Counterpoint and Fugue, and a “Quinteto Oficina” to train composers. This quintet worked with the compositions that the students made during the course.the beginning of my studies music’s.
When I was seventeen years old I was a component of the “Quinteto Sinfônico Prof. José Monteiro Galvão as pianist. I played some concerts, and I showed music wrote by me like: “Sonho de um Cello”, for violoncello and orchestra, “Crespúsculo no Solar da Madalena”, “Alma Nordestina”, and “Balada para Daphne”.
Nowadays I don’t play anymore like before. Now, I think that I came only a music’s vibration. Sometimes, I play piano and sing old songs of my young age.
I love music. It’s in my blood. It’s in my dreams.
Jansen dos Leiros


segunda-feira, 2 de março de 2009

REFLEXÕES DO CARNAVAL

Sou por natureza reflexivo. E, quando disponho de tempo para fazer minhas meditações sobre a vida, ou algo especificamente definido em meu entorno, me ponho na postura que me permite volitar por onde vagueio com meus pensamentos e retornar dos universos percorridos, aparentemente voláteis, com elementos que me ensejem formular posicionamentos racionais, embasados nas percepções que haja conseguido captar. Eis o que me atrai, sobretudo pela oportunidade de amealhar conhecimentos transcendentes.O período carnavalesco, apesar do bulício que lhe é peculiar, a mim me concede oportunidades de mergulhar para dentro de mim mesmo, e vasculhar meu universo interior. Permite-me partir em busca de percepções que me permitam alinhar os pensamentos em torno de uma temática, que me acrescente conhecimentos, que me amplie os horizontes e que me fortaleça os propósitos de crescer espiritualmente. De melhorar a sensibilidade; de ajustar os circuitos internos; de ampliar a capacidade de amar, e o mecanismo de entender, de compreender e aceitar os circunstantes, como eles são. De ajustar os mecanismos do desempenho pessoal, para ajudar, orientar, afinizar e, sem jactância, apontar os caminhos da eternidade. São esses meus veículos eletivos, em busca da energização cósmica, oportunizando sugerir bons e adequados posicionamentos em ambientes de dignidade, de fraternidade e de liberdade harmônica, exercitando, também, a empatia e, enfim, realizando o gratificante esforço de melhorar-me sempre.
Neste Carnaval (2009), além de visitar minha família sanguínea, minha mãe, Maria Leonor, carinhosamente chamada de Nozinha, uma bela velhinha, santa em seu conteúdo espiritual, desfrutando a lucidez dos noventa e quatro anos bem vividos. Cultivadora de orquídeas, artista plástica, cidadã atualizada com os noticiários do mundo globalizado e, ainda, se dando ao luxo de formular piadas inteligentes, como a que ora transcrevo: - Meu filho, é verdade que o Brasil fez um acordo diplomático com a Itália? Ao que respondi: Não sei mamãe! Vivo ligado com as coisas que dizem respeito ao Comércio, com a Federação, etc. Por que de sua pergunta? E ela, com ar maroto, falou: É que, como se vê, aqui, no Brasil, tudo termina em Pizza. E riu graciosamente.
Mamãe, da estirpe dos Leiros, mora com minha irmã, Natércia, que vive rodeada de filhos, de netos e muitos amigos que soube conquistar ao longo dos anos, distribuindo simpatia. Assim, neste Carnavl, exigiu minha presença e eu, prazerosamente, fui vê-la e receber dela sua bênção carinhosa.
Dia seguinte, fui à chácara de um amigo-irmão, Dom Pedro Simões, Pepe de Jajá ou Pedrinho de Dr. Persílio, um intelectual, sapientíssimo, que virou menino na Quinta dos Pirilampos - o Paraíso onde reina em dois universos paralelos, o do bucolismo da natureza pura e o do universo de sua versatilidade ampliada, em medida indescritível.
Lá cheguei no domingo pela manhã, acompanhado com minha esposa Anair, uma princesa de ébano de rara beleza, de simpatia contagiante, de humor permanente e tolerância sem limites, sempre presente no universo de minha ancianidade, na qual me apoio carinhosamente, pelos séculos dos séculos.Naqueles três dias, conversamos muito, lemos bastante, nadamos, alimentamo-nos como príncipes, tal a qualidade dos quitutes feitos por Jajá (Jailza Simões, a rainha de Pedro), ouvimos boa música, fizemos planejamentos, rimos bastante e nos abastecemos energeticamente para iniciar nossas obrigações anuais a partir de março, como soe acontecer nestes Brasis à fora.E alguém, agora, me perguntaria: E suas reflexões? E eu responderia: Minhas reflexões, nesta página, versaram sobre a Paz na alma dos bucólicos, na alma dos simples, na alma daqueles que vivem com os pés no chão, mas permanecem com o pensamento no universo de DEUS e o coração vibrando no universo da fraternidade. Um beijo no coração dos leitores, reflexivamente.
Jansen dos Leiros