quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O céu é real

Colton: "Lá em cima tudo é mais brilhante e colorido".

A história do menino americano Colton Burpo que disse ter estado no céu quando ficou em coma depois de uma operação de apendicite virou livro e motivo de polêmica nos programas de TV.
Colton está hoje com 11 anos,  mas foi aos 4 que ele  passou por essa experiência. Os pais dele contam que suas lembranças vieram aos poucos e, entre elas,  Colton citou o encontro que teve com o bisavô por parte de pai que ele nunca conhecera. Descreveu-o como um ser iluminado, de cabelos encaracolados e asas enormes. Disse que ele perguntou por seu pai e contou várias histórias de família.
Outro detalhe considerado impressionante foi quando Colton narrou o momento em que uma menina aproximou-se dele dizendo-se sua irmã. Ela confidenciou ao menino que não chegara a nascer e não tivera um nome na terra, mas que estava muito feliz em conhecê-lo pessoalmente já que o via apenas à distância.
Quando Colton contou essa passagem aos pais, os dois se emocionaram e chegaram a chorar. A mãe do garoto havia realmente perdido um bebê de forma natural, sem nem mesmo saber o sexo,  e combinou com o marido nunca revelar isso a ninguém pois a perda havia doído muito. Portanto, Colton não sabia do ocorrido pois nem era nascido.
É aí que o mistério começa a aumentar.
Depois desses dois momentos,  que  chegaram a abalar as concepções  religiosas da família, Colton  contou outros detalhes intrigantes sobre a viagem que ele descreve como uma ida ao paraíso. Disse que naquele lugar,  onde tudo é mais brilhante e colorido, as pessoas vestem-se com roupas luminosas e vaporosas, não usam óculos e parecem sempre jovens, felizes e sorridentes.
Numa outra lembrança, Colton disse que esteve sentado no colo de Jesus, e este lhe dissera que ele teria a missão de levar uma mensagem de esperança ao mundo. Ao mesmo tempo Colton revelou que ao lado de Jesus estava também João Batista,  que sorriu para ele e o abençoou.
Além de todas essas revelações outras não menos desconcertantes estão no livro de Colton, “Heaven is for real" (O céu é real, em tradução livre), que já virou best-seller desde novembro de 2010 quando foi lançado. Já vendeu quase dois milhões de cópias nos Estados Unidos  e já há pedidos para  ser traduzido em outros idiomas.
Ao divulgar suas lembranças aos pais, Colton não sabia o quanto estaria deixando-os intrigados,  assim como a todas as pessoas que tomaram conhecimento do caso. A midia logo de interessou e Colton foi alvo de  reportagens em sites, jornais, revistas e na TV. Ao ser entrevistado no programa Today, da rede NBC, ele deixou os apresentadores boquiabertos com sua naturalidade ao contar detalhes de sua “viagem”.
Os jornalistas começaram a entrevista entre curiosos e incrédulos,  e acabaram completamente emocionados e convencidos de que Colton estava realmente falando a verdade.  Comentaram que o menino já fora ouvido por especialistas, psicólogos e médicos em geral para uma investigação mais detalhada do assunto. A conclusão foi surpreendente. Nenhum desses profissionais soube dar uma explicação científica sobre o que ocorrera com o menino.
Para deixar as pessoas ainda mais confusas, Colton contou com firmeza que viu, do alto do quarto onde estava sendo operado,  os médicos correndo de um lado para o outro para tentar salvá-lo. Dali ele conseguiu ver também  o pai falando ao telefone celular no corredor do hospital, preocupado e nervoso e  a mãe chorando e  rezando na capela. Segundo os pais de Colton, ele não poderia saber de tudo isso ao mesmo tempo,  pois  ninguém os viu nessa situação naquele momento de desespero quando Colton entrara em coma.
Bem, a história e a polêmica estão lançadas. Nessa viagem ao céu o menino Colton, um pré-adolescente normal, que faz tudo o que um menino da sua idade faz regularmente, disse que trouxe na bagagem uma mensagem de Deus,  principalmente àqueles que perderam seus entes queridos.  Colton afirma sem pestanejar que “ O céu existe e nele as pessoas podem se reencontrar com quem se foi”.
(Artigo de Leila Cordeiro)


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

BIBLIOTECA PÚBLICA CÂMARA CASCUDO

RELATÓRIO

O presente Relatório é fruto de uma visita feita pelo presidente da União Brasileira de Escritores – UBE/RN, escritor Eduardo Gosson, à Biblioteca Pública Câmara Cascudo, na manhã do dia 23 de setembro de 2011, com a finalidade de diagnosticar a situação desta instituição. Fomos recebidos pelo diretor, senhor Márcio Rodrigues Farias, que nos relatou a situação:

 1. RECURSOS HUMANOS
. .A Biblioteca-mãe do sistema conta com 20 vagas para o cargo de bibliotecários, onde atualmente somente 04 profissionais estão ativos. Precisa de 15 novos bibliotecários para atender a demanda;
. No momento não dispõe de nenhum funcionário para fazer o serviço de limpeza e manutenção.

2. INFRAESTRUTURA
. O prédio encontra-se com infiltrações generalizadas, rachaduras e com ferrugem em todo o sistema elétrico, ocasionando o fechamento à noite;
. Não há extintores contra incêndio na instituição.

3. ACERVO
. O Acervo é composto de 94.000 livros;
. Encontra-se sem manutenção devido à falta de pessoal de limpeza;
. O acervo de Autores Potiguares é pouco devido as doações dos nossos escritores serem mínimas.
. A Biblioteca dispõe de um site www.bpcamaracascudo.webnode.com.br

04 . PERSPECTIVAS
Há no Minc um projeto de revitalização no valor de um milhão e meio (90% concluído) aguardando sua aprovação.

Natal/RN, 23 de setembro de 2011

EDUARDO ANTONIO GOSSON

Presidente da UBE/RN





sexta-feira, 7 de outubro de 2011

                                         
 

    AUSENTES
                   

    No futuro, como lamento desconhecer a hora,
    Estaremos misteriosamente ausentes um do outro.
    Não disporás das pernas estendidas pousadas na cadeira
    Leito eventual onde recolhes amizade preguiçosa.
    Também a fadiga abraçada às  pernas pelo tempo
    Inexistirá aos pelos nas cores do ouro velho ou prateada.


 QUANDO PRESENTE

                                     Jansen Leiros

(respondendo ao amigo Ciro José, face ao poema Ausência)

Desculpe-me navegar nas mesmas águas
É que eu também, a eles, me afinei
Pois quando chego,  a qualquer momento
Eis que  me lambem, pois há muito os afaguei.

Nossa raposa, de dourada, quase loura
Tem o carisma próprio do Yorkshire
Conquista com doçura,  a quem lhe agrade
Adora ser notada e nunca para.

Ele é também, é um doce prateado
E como ela, ele adora ser olhado
E eu aos dois, os amo, ontem e sempre.
Pois “cachorreiro” eterno, do passado.




     

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Inauguração do Grupo Escolar de Macaíba

Caro Jansen

só agora de manhã pude ler tudo que me enviou. Que tesouro! Quantas informações para as novas gerações! Não posso esconder a surpresa que tive ao ver que você citou minha crônica escrita e publicada no jornal Navegos há mais de uma década. Ser citado por você me deixa bem orgulhoso! Obrigado! De fato, o povo daí é maravilhoso! Estarei unido a você e aos que vão festejar o centenário no dia 19. É uma ocasião muito especial para todos. Espero que a imprensa do Rio Grande do Norte dê a devida atenção a isso.

Grande abraço,

Fabiano

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Milagre em Brasília...
 
O deputado federal José Antonio Reguffe (PDT-DF), que foi proporcionalmente o mais bem votado do país com 266.465 votos, com 18,95% dos votos válidos do DF, estreou na Câmara dos Deputados fazendo barulho. De uma tacada só, protocolou vários ofícios na Diretoria-Geral da Casa.

Abriu mão dos salários extras que os parlamentares recebem (14° e 15° salários), reduziu sua verba de gabinete e o número de assessores a que teria direito, de 25 para apenas 9. E tudo em caráter irrevogável, nem se ele quiser poderá voltar atrás. Além disso, reduziu em mais de 80% a cota interna do gabinete, o chamado “cotão”. Dos R$ 23.030 a que teria direito por mês, reduziu para apenas R$ 4.600.
Segundo os ofícios, abriu mão também de toda verba indenizatória, de toda cota de passagens aéreas e do auxílio-moradia, tudo também em caráter irrevogável. Sozinho, vai economizar aos cofres públicos mais de R$ 2,3 milhões (isso mesmo R$ 2.300,000) nos quatro anos de mandato. Se os outros 512 deputados seguissem o seu exemplo, a economia aos cofres públicos seria superior a R$ 1,2 bilhão.
“A tese que defendo e que pratico é a de que um mandato parlamentar pode ser de qualidade custando bem menos para o contribuinte do que custa hoje. Esses gastos excessivos são um desrespeito ao contribuinte. Estou fazendo a minha parte e honrando o compromisso que assumi com meus eleitores”, afirmou Reguffe em discurso no plenário.

Quantos Tiriricas, Popós, Romarios, e os outros muitos "parasitas" poderiam seguir este exemplo????

 
Repasse  a quem você puder, pois a dignidade deste Sr. José Antonio Reguffe é respeitável, louvável e exemplar, senão diria, atitude raríssima no nosso meio político!